22 de dezembro de 2024
Suspeita de fraude

Reviravolta: cliente expulso de padaria por usar notebook é preso em operação da PF; entenda

Defesa do homem diz que ele é inocente
O empresário Allan Barros foi detido em Curitiba, alvo da Operação Fast. (Foto: reprodução)
O empresário Allan Barros foi detido em Curitiba, alvo da Operação Fast. (Foto: reprodução)

Um assunto que gerou bastante polêmica em fevereiro, acabou tendo uma reviravolta. O cliente de uma padaria que foi expulso do estabelecimento por usar o notebook, foi preso temporariamente nesta semana. O empresário Allan Barros foi detido em Curitiba, alvo da Operação Fast, da Polícia Federal, que mirava suspeitas de fraude em criptomoedas.

Além de prender o empresário, a ação cumpriu outro mandado de prisão e seis de busca e apreensão nas cidades de Balneário Camboriú, Itajaí, Londrina e Curitiba, com o objetivo de combater uma quadrilha suspeita de atuar em projetos fradulentos à criação de criptomoedas e NFTs (“Non Fungible Tokens”).

À imprensa, o advogado de Allan, Leonardo Dechatnik, afirmou que seu cliente jamais foi intimidado ou avisado sobre a investigação. A defesa declarou que a operação “foi uma surpresa” e o empresário “quer provar sua inocência”.

Já em nota, a PF diz: “Os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão”.

Sobre o caso da padaria, situação aconteceu no dia 31 de janeiro em Barueri, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, Allan chegou a ser ameaçado, após um desentendimento com o dono do estabelecimento, que chamou a sua atenção dizendo que não poderia usar um notebook no lugar.

Há, até mesmo, um vídeo que viralizou pelas redes sociais, em que o comerciante aparece dizendo a Allan que ele mesmo determina o que é lei dentro da padaria, chegando a mostrar um comunicado que impede o uso de eletrônicos no local.


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