A assessoria da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (COOPANEST-GO) informou ao Diário de Goiás que a reunião prevista para esta sexta-feira (8) com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não ocorreu por falta de compatibilidade da agenda da secretaria. Até o momento a cooperativa segue afirmando que fará a suspensão dos atendimentos nas unidades municipais.
Os procedimentos eletivos serão suspensos a partir do dia 15 de dezembro e emergenciais a partir de 5 de janeiro. O prazo é justamente para que haja um acordo entre as partes e não tenha nenhum impasse para as cirurgias eletivas e de risco para a população.
“Estamos sem contrato desde o final de janeiro, e sabendo do impacto que causaria para a população fazermos uma interrupção do nosso serviço, a gente continuou prestando serviço, mesmo sem contrato e mesmo com atraso de pagamento. Estamos na tentativa de chegar a uma solução, um acordo que seja possível com a Secretaria Municipal de Saúde”, disse o presidente da COOPANEST-GO, Dr. Haroldo Maciel Carneiro em entrevista recente ao Diário de Goiás.
Dívidas
Segundo a COOPANEST-GO, a dívida da SMS é de quase vinte e seis milhões de reais e que anteriormente chegou a existir uma negociação com o ex-secretário da saúde Durval Pedroso. Porém, o presidente Haroldo afirmou que na gestão atual, até o momento as parcelas não foram pagas.
Em nota a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reconhece que há um saldo de R$ 2,733 milhões do contrato anterior, encerrado em janeiro de 2023 e que o valor será quitado nos próximos dias. As parcelas SUS, dos meses de outubro e novembro também serão quitadas segundo a pasta.
Porém, o restante do saldo em debito será avaliado. O Diário de Goiás entrou em contato com a Secretaria para questionar sobre uma possível remarcação para o diálogo com a COOPANEST-GO e até o fechamento dessa reportagem aguarda retorno.
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