16 de agosto de 2024
Economia

Representante de servidores avalia que pacote da prefeitura para reduzir gastos ainda é “tímido”

O projeto enviado pela prefeitura de Goiânia à Câmara Municipal, com o objetivo de reduzir gastos diante da realidade financeira da administração, ainda é tímido, na opinião do presidente da Associação dos Funcionários de Nível Superior de Goiânia, Paulo Ribeiro.

Ao programa Cidade Urgente, da Rádio 730, ele afirmou que os servidores “não aceitamos a ideia de perder benefícios”. Primeiro, a prefeitura precisa melhorar a sua arrecadação e os cortes que devem ser feitos não são nos benefícios de servidores efetivos. Se deve haver, é com cargos comissionados ou outras despesas, defendeu.

Paulo Ribeiro disse “conhecer bem” o projeto, que considera “acertado, mas tímido”. “Os cargos comissionados deveriam se restringir apenas aos previstos na estrutura organizacional da prefeitura. Concordamos com a redução de secretarias, mas ainda pode se cortar muitos cargos comissionados e funções gratificadas. Nós achamos que esse projeto de lei ainda não atinge esses objetivos”, avalia o presidente, que defende os servidores efetivos que, na opinião dele, “defendem a prefeitura e dificilmente se envolvem em algum escândalo”.

O presidente ainda opina que a situação financeira da prefeitura se deve, sobretudo, à dificuldades de arrecadação. “A dívida ativa da prefeitura é em torno de R$ 4 bilhões. Dessas peças fiscais que hoje estão na dívida ativa, muitas não podem ser efetivadas, mas se jogar 50%, já resolve o problema”.


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