11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:00

Reparos no Aeroporto não vão interferir na data de início das operações, diz Infraero

Novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.
Novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

O novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, foi inaugurado no dia 9 de maio, e a expectativa é de que as operações fossem iniciadas no dia 21. No entanto, uma forte chuva que caiu na capital nesta segunda-feira (16) alagou parte do terminal.

Segundo a Infraero, o consórcio responsável pelas obras já foi acionado e fará a limpeza das calhas, que deixaram a água escorrer pelo teto do terminal, e das bocas de lobo, que provocaram o alagamento no estacionamento.

Além disso, a Infraero informou que também será feita uma revisão no sistema de drenagem e que os reparos não vão interferir na data de início das operações do novo terminal do Aeroporto, que continua mantida para o próximo sábado (21).

Na manhã desta terça-feira (17) integrantes do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia de Goiás (Crea-GO) visitaram a novo terminal para checar as causas e consequências deste episódio e apontar soluções aos responsáveis.

De acordo com o gestor do Departamento Técnico do Crea, o engenheiro civil Edvaldo Maia, o vazamento de água pelo teto do terminal ocorreu em três pontos devido a uma calha que teria descolado de outra, o que não é considerado grave.

“Não é um problema de estrutura, e a empresa já estava tomando as medidas de manutenção. Em relação à outra calha, estávamos estudando, deve ter ocorrido um problema no tubo que faz a coleta dessa água. Não são problemas graves”, afirmou Edvaldo.

Em relação ao sistema de drenagem, o engenheiro civil explicou ao Diário de Goiás que a água da chuva carregou elementos – como terra e plantas – e invadiu o estacionamento. No entanto, o consórcio também já estava fazendo os reparos necessários e a limpeza do local.

“Constatamos que o sistema de drenagem de água dentro do terminal é suficiente para receber a água. O problema foi a água oriunda dos bairros próximos, como o Guanabara, que não devem ter sistema de rede de água pluvial, que escorreu para o Aeroporto”, disse o gestor.

Edvaldo afirmou que caso não sejam construídas redes de água pluviais nos bairros vizinhos ao Aeroporto, que ainda não tenham, pode ser que outro episódio como o de segunda-feira aconteça. “Aí deve ser feita uma ação conjunta com a Prefeitura de Goiânia para a construção dessas redes. Caso não seja feito e caia uma chuva forte, pode afetar o terminal de novo”.

Como a data para início das obras do novo terminal continuará prevista para 21 de maio, o Conselho pretende comparecer novamente ao Aeroporto até sexta-feira (20) para verificar se os reparos foram feitos.

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