A renda de trabalhadores domésticos cresceu 64% desde 1995, atingindo uma média de R$ 739 em 2015, mas ainda estava abaixo do salário mínimo, que era R$ 788 na época.
A informação está em um estudo divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O trabalho doméstico era a ocupação de 18% das mulheres negras e 10% das mulheres brancas brasileiras em 2015.
Dos trabalhadores domésticos, 92% são mulheres, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) em 2016.
Ainda segundo o Ipea, as trabalhadoras domésticas não são tão jovens hoje quanto eram em 1995. Se, na época, mais de 50% das trabalhadoras tinham até 29 anos, em 2015 esse número caiu para 16%.
O instituto também afirmou que a formalização do trabalho doméstico aumentou de 17,8% em 1995 para 30,4% em 2015. Mas também houve um aumento de 73% na proporção de diaristas da categoria. Em 2015, elas representavam 31,7% dos trabalhadores domésticos.
Outro dado ressaltado pelo Ipea é a diferença na jornada de trabalho entre homens e mulheres. Em 2005, elas trabalhavam 6,9 horas a mais por semana do que os homens. Já em 2015, a diferença cresceu para 7,5 horas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (Folhapress)
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