19 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:30

Renan comanda 1ª sessão plenária após ser mantido no cargo

Renan Calheiros. (Foto: Alan Marques/Folhapress)
Renan Calheiros. (Foto: Alan Marques/Folhapress)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comanda nesta quinta (8) a primeira sessão no plenário da Casa após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de mantê-lo no cargo de presidente. As informações são da Agência Brasil.

Renan chegou ao Senado no final desta manhã e seguiu direto para o plenário, onde abriu sessão deliberativa extraordinária sem fazer comentários sobre a decisão tomada ontem (7) pelo Supremo.

O plenário do Senado realiza sessão plenária em que debate requerimentos que pedem a retirada de urgência do projeto de lei sobre abuso de autoridade. Também hoje o Senado realiza a primeira sessão de discussão em segundo turno sobre a PEC do Teto dos Gastos Públicos.

Na quarta (7), por 6 votos a 3, o STF decidiu manter o presidente do Senado na presidência do Senado, derrubando liminar do ministro Marco Aurélio Mello, que havia determinado o afastamento do senador da presidência da Casa. Com a decisão da maioria da Corte, Renan Calheiros fica impedido somente de assumir a Presidência da República em caso de viagem do presidente Michel Temer, por exemplo.

Na tarde de ontem, enquanto o Supremo decidia sobre a permanência ou não de Renan à frente da Casa, o parlamentar procurou manter a rotina de normalidade no cargo permanecendo em seu gabinete, onde recebeu representantes de centrais sindicais.

As sessões do Senado marcadas para terça (6) e quarta-feira (7) foram canceladas em função das discussões sobre a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello e do julgamento no STF . O cancelamento das sessões pode prejudicar a contagem de prazo para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, conhecida como PEC do Teto dos Gastos.

A questão sobre a permanência de Renan no cargo foi motivada por uma ação original pela Rede Sustentabilidade. O partido pediu ao Supremo que declare réus -pessoas que respondem a ação penal- impedidos de ocupar cargos na linha de substituição do presidente da República, formada pelos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF.

Folhapress

Leia mais:


Leia mais sobre: Brasil