07 de agosto de 2024
Repercussão • atualizado em 16/06/2022 às 17:47

Relatora da ONU e deputados dos EUA e do Parlamento Europeu comentam mortes de Dom e Bruno

O americano Raúl Grijalva e a alemã Anna Cavazzini citaram especificamente o presidente Jair Bolsonaro
Jornalista britânico e indigenista brasileiro desaparecem durante expedição na Amazônia (Foto: Reprodução)
Jornalista britânico e indigenista brasileiro desaparecem durante expedição na Amazônia (Foto: Reprodução)

As mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, que desapareceram na Amazônia no último dia 5, motivaram comentários de diversas lideranças internacionais, entre elas Irene Khan, relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para liberdade de expressão.

“Sabemos que dez jornalistas foram mortos no conflito na Ucrânia. Mas, quando vemos isso acontecer em países como o México ou o Brasil, a morte de cada jornalista sob essas circunstâncias é um ataque à democracia”, disse Khan ao jornal Folha de S. Paulo. “É por isso que é essencial que esses assassinatos sejam corretamente investigados e que aqueles que cometeram os crimes sejam levados à Justiça e punidos.”

Também à Folha, o deputado americano Raúl Grijalva pediu uma investigação independente. “Peço ao sistema judicial brasileiro que responsabilize os autores destes assassinatos horríveis. O governo brasileiro deveria permitir a uma entidade independente conduzir uma investigação intensiva e transparente. As famílias e amigos de Dom e Bruno merecem justiça, e podem ter certeza de que o mundo estará olhando de perto”, afirmou.

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Filiado ao Partido Democrata, Grijalva também citou o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Há numerosas questões que permanecem, não apenas sobre seu desaparecimento, mas sobre as ações subsequentes tomadas pelo governo Bolsonaro.”

Outra liderança internacional a mencionar o presidente brasileiro foi a eurodeputada alemã Anna Cavazzini, uma das principais vozes do meio ambiente no Parlamento Europeu. “Estes assassinatos são também uma consequência da difamação dos ativistas humanos e ambientais pelo presidente Bolsonaro e do desmantelamento da legislação ambiental e de direitos humanos”, declarou, em entrevista ao portal UOL.


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