A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) promete processar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelas declarações de que as universidades federais tinham plantações de maconha.
Em nota divulgada na última sexta-feira (22), a entidade afirma que se o ministro sabe de crimes e não os comunicou às autoridades competentes “poderá estar cometendo crime de prevaricação.”
Para a Andifes, Weintraub “ultrapassa todos os limites da ética pública, indo aliás muito além até de limites que já não respeitava.” A entidade afirma que ao atacar a autonomia universitária, prevista na Constituição, o gestor comete crime de responsabilidade.
Segundo a nota, o “Ministro da Educação busca fazer tais acusações para detratar e ofender as universidades federais perante a opinião pública, mimetizando-as com organizações criminosas, ele ultrapassa todos os limites da ética pública, indo aliás muito além até de limites que já não respeitava. Nesse caso, o absurdo não tem precedentes”.
A Andifes informou que está tomando providências jurídicas para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação.
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