A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP-GO) divulgou nesta sexta-feira (3) novo relatório sobre criminalidade no Estado. Só em Goiânia foram registrados 20 homicídios em janeiro de 2017. De acordo com o gerente do Observatório de Segurança Pública, major Geyson Alves Borba, o número é menor que janeiro do ano passado.
“A redução já vem de um planejamento desde o ano passado. Goiânia é um dos focos do combate à criminalidade, principalmente no indicador de homicídio. Aqui a gente está tratando do indicador homicídio doloso, aquele em que há a intenção de matar, onde é constatada a violência e a criminalidade propriamente dita”, explicou.
No entanto, o número de mortes na capital é de aproximadamente 34. As outras 14 vítimas, desconsiderando as 20 assassinadas, se referem a outros tipos de crime, como latrocínio, lesão corporal, homicídios culposos e mortes em confronto com a polícia.
Sensação de segurança
Para o gerente do Observatório, apesar de haver notória redução em todos os índices de criminalidade, a população ainda não se sente segura. Para que isso aconteça, são necessárias medidas implementadas pela SSPAP-GO e de outras áreas.
“A sensação de segurança é um foco a ser alcançado. Esse alcance será com medidas a longo prazo. Em um primeiro momento a gente está reduzindo a criminalidade, diminuindo os números, mas a gente sabe que o caminho é árduo. Alcançar a sensação de segurança demanda ações que ainda nem sempre são só de polícia. Às vezes existe a necessidade de outras ações conjuntas para que a gente alcance essa tão almejada sensação de segurança”, afirmou Geyson Alves Borba.
Cidades mais preocupantes
Em 2016, todas as equipes da Segurança Pública atuaram em todo o Estado na tentativa de reduzir os índices de criminalidade e proteger a população. Porém, existem as cidades mais preocupantes. No ano passado, houve uma força-tarefa para reduzir homicídios em 20 cidades goianas.
Em 2017 também serão intensificadas ações em 20 cidades, entre elas, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. “Vamos atuar com maior em 20 cidades com maior índice de homicídios, latrocínios, roubos em geral e estupros. Isso aumenta o leque. Essas 20 cidades são responsáveis por praticamente 89% da incidência e quando se age com foco, a gente consegue reduzir os índices de maneira gradativa”, concluiu o gerente do Observatório.
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