A regional de saúde Centro-Sul, cuja sede é em Aparecida de Goiânia, regrediu na classificação de risco da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Na semana passada, a região estava em situação crítica. Porém, a piora nos indicadores levou-a ao cenário de calamidade.
Goiás segue com nove regiões na pior classificação, de acordo com a atualização desta sexta-feira (2). Outra região que piorou foi o Entorno Norte, com sede em Formosa, passando de crítica para calamidade.
Em vermelho, como na semana passada, seguem: São Patrício II (Goianésia), São Patrício I (Ceres), Oeste I (Iporá), Oeste II (São Luís de Montes Belos), Sudoeste I (Rio Verde), Sul (Itumbiara) e Estrada de Ferro (Catalão).
Outra região que regrediu no mapa, passando de alerta, o mais brando dos cenários, para crítica, foi a Nordeste I, sediada em Campos Belos.
Em contrapartida, três regiões evoluíram. A Rio Vermelho deixou a situação de calamidade e foi para crítica. Por sua vez, Serra da Mesa e Entorno Sul, antes no cenário crítico, agora estão em alerta.
A má notícia da atualização é que o Re, que mede o potencial de contágio do coronavírus, subiu em 15 das 18 regionais. As exceções são a Sudoeste I, que ficou estagnada, São Patrício I e Serra da Mesa, que tiveram ligeiras reduções.
Todas as regiões agora estão com a epidemia em aceleração. A Pireneus era a única com o Re abaixo de 1. Nesta semana, todas estão com o indicador acima de 1, o que denota crescimento do contágio. O cenário mais preocupante é na Oeste II, onde 100 contaminados podem transmitir o vírus a 247 pessoas.
Veja o Re em cada região
Central: 1,3
Centro-Sul: 1,56
Entorno Norte: 1,62
Entorno Sul: 1,32
Estrada de Ferro: 1,59
Nordeste I: 2,15
Nordeste II: 1,94
Norte: 1,38
Oeste I: 1,77
Oeste II: 2,47
Pireneus: 1,2
Rio Vermelho: 1,39
São Patrício I: 1,51
São Patrício II: 1,89
Serra da Mesa: 1,29
Sudoeste I: 1,14
Sudoeste II: 1,32
Sul: 1,89
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