14 de agosto de 2024
'Novo Eixo Anhanguera'

Reforma do Terminal Praça da Bíblia começará em julho; veja fotos do projeto

Projeto inclui espaço com bicicletário no local e deve começar em 'menos de um mês'
Projeção de fachada no 'novo' Terminal Praça da Bíblia (Foto: Reprodução/Governo de Goiás)
Projeção de fachada no 'novo' Terminal Praça da Bíblia (Foto: Reprodução/Governo de Goiás)

A revitalização do Eixo Anhanguera terá um importante avanço a partir do mês de julho quando se iniciam as obras de reforma do Terminal Praça da Bíblia, na região do Setor Leste Vila Nova. Fotos do projeto foram divulgadas neste sábado (10/06) pelo secretário-Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima durante palestra na Campus Party Goiás, realizada no Passeio das Águas.

“Quando falamos de Eixo Anhanguera, estamos fazendo a substituição de 100% da frota por ônibus elétricos e a reforma do Terminal Praça da Bíblia que começará em menos de um mês”, destacou apresentando as fotos do projeto e suas projeções. A data, no entanto, não foi revelada. Há no radar da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e das empresas concessionárias do serviço, projetos para reformas de outros terminais. Entre as novidades, está a instalação de um bicicletário.

Adriano pontuou que a revitalização passa inclusive, pela também pelos próprios bairros onde os terminais estão instalados. “Apesar dos serviços que vão integrar diversas modalidades, elas precisam de uma remodelagem e requalificação de infraestrutura, seja na frota de ônibus, seja na infraestrutura que compõe as Estações e Terminais, a própria via em si. O bairro onde aquilo está envolvido”, pontuou.

Governo prepara “super aplicativo da mobilidade” na Região Metropolitana de Goiânia

O Governo de Goiás planeja uma medida ousada que perpassa o tema do transporte coletivo na Região Metropolitana. Um “super aplicativo da mobilidade urbana” está sendo preparado em conjunto com o Redemob Consórcio e as empresas concessionárias do serviço com expectativa de lançamento até o final de 2023. A medida foi anunciada pelo secretário-Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima em palestra na Campus Party neste sábado (10/06).

Trata-se de um aplicativo que coloca a mobilidade urbana como protagonista. De acordo com Rocha Lima, a ideia é promover várias formas de locomoção num mesmo ecossistema, onde o cidadão pode ter múltiplas escolhas no trajeto: caminhada, bicicleta, ônibus, uber ou táxi e até mesmo patinetes. 

Precisamos lançar um ‘super app da mobilidade’. Seria um Uber ou um Airbnb que vai permitir, entre outras coisas, compra de bilhetes digitais, recargas de cartões, adesão de assinaturas, estacionamento área azul, taxis, informação e relacionamento e avaliação de serviços e toda a roteirização entre o cidadão e os serviços disponíveis para a mobilidade urbana.

Adriano dá exemplos de como pode funcionar o modelo que ainda não tem data de lançamento em Goiás. “Você planeja a viagem e vai te dar opções com valores com diversos modais. Como exemplo: você pode ir para tal lugar, de bicicleta, ônibus e aplicativo de maneira integrada dando o valor final a você. Até valores de estacionamentos. Tudo estará disponível para você. Com todas as formas de pagamento disponíveis no próprio aplicativo, podendo ser feito por QR Code”, salienta.

E o CityBus 3.0? Finalmente vai sair da promessa? Como funciona?

Adriano também comentou sobre o lançamento do CityBus 3.0 almejado pelo Governo e as empresas desde 2021 e que, deverá sair do papel oficialmente dentro do segundo semestre deste ano. Como funcionará o serviço? Adriano explica:

É muito parecido com o Uber. Por meio de um aplicativo, você chama a viagem tal qual o Uber, coloca o destino e ele identifica outras pessoas que querem ir para um destino próximo e também estão próximas a você e cria um ponto de ônibus virtual que não vai ser exatamente onde você está, mas é uma distância suficiente para ir de caminhada. 

Para Adriano, todas as mudanças são pautadas e pensadas na melhor forma de condução que o passageiro poderá ter e não em um veículo específico. “É ter como fundamento principal não o ônibus, carro, táxi ou bicicleta. É focar na melhor forma da pessoa se deslocar de um lugar ao outro. Dar a ela a melhor condição possível para que ela saia do ponto A ou B, independente se ela tem de usar táxi, uber, carro, bicicleta ou o City Bus 3.0”, explicou.


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