18 de dezembro de 2024
Política

Reforma administrativa será uma das primeiras medidas de governo, diz Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado (DEM). (Foto: Reprodução/Facebook)
Ronaldo Caiado (DEM). (Foto: Reprodução/Facebook)

O senador Ronaldo Caiado (DEM), eleito governador de Goiás em 2018, afirmou nesta segunda-feira (15), em entrevista coletiva, que fará uma reforma administrativa no governo estadual assim que assumir o cargo.

“Será uma das primeiras medidas. Nós daremos celeridade a ela para que tenhamos um governo compatível com aquilo que estamos vendo hoje como sendo o quadro fiscal do Estado”, afirmou.

Leia a entrevista na íntegra:

Objetivo da reunião

– Convidar todos aqueles que participaram conosco em nossa aliança partidária, que foi fundamental para poder consolidar a minha campanha, e a partir daí nós apresentamos nossos pré-candidatos e tivemos um resultado extremamente favorável, o que nos dá condições de governabilidade, de ter uma bancada capaz de poder, junto com o programa que todos nós defendemos, aprovar na Assembleia Legislativa, e também organizar o Estado para poder fazer as mudanças necessárias também. E na Câmara dos Deputados, em uma bancada de 17, fizemos oito deputados federais, o que nos dá uma força enorme também junto às decisões em Brasília. Temos também, dos três senadores, tivemos a fala do senador Vanderlan simpático a apoiar nosso projeto de governo, como tal, teremos uma bancada completa para defender o Estado de Goiás em suas reivindicações.

O que o senhor espera?

– Espero fazer um governo que mostre austeridade cada vez maior no gasto público, com resultado para o cidadão. Acho que é transformar o Estado em sua função, e não ser utilizado para função de poder, nem muito menos função de interesses políticos pessoais.

Atraso na folha de pagamento

– Você sabe que a sinalização é toda essa que você mesmo afirma e que o Tribunal de Contas do Estado de Goiás apresenta em seus relatórios. Mas estou extremamente dedicado agora a buscar uma equipe capaz de fazer a transição para que a gente tenha a realidade do Estado de Goiás.

Wilder Morais estará na equipe?

– A equipe de transição tem duas vertentes. Uma que é do sentido político, de conversar com as pessoas. Agora, o objetivo dessa equipe é ser 100% técnica. São pessoas que entendem da máquina do governo e trarão sugestões também para uma reforma administrativa do Estado. Então, tem que compatibilizar a realidade fiscal do governo e a reforma administrativa que será feita.

Quando será feita a reforma?

– Sim, será uma das primeiras medidas. Nós daremos celeridade a ela para que tenhamos um governo compatível com aquilo que estamos vendo hoje como sendo o quadro fiscal do Estado.

Nomes da equipe de transição?

– Não, nomes não, porque isso… Realmente, você sabe que hora alguma eu tomei qualquer atitude que não fosse aguardar o resultado das urnas. Então, hora alguma teve nenhuma ação minha que não fosse aguardar o resultado do dia 7. E como tal, eu só comecei a voltar os olhos para a equipe de transição e saber realmente qual é o organograma de uma comissão de transição depois do meu resultado. Eu espero, até o começo da próxima semana, já ter esse assunto 100% concluído.

Como está a situação relacionada a Álvaro Guimarães?

– Primeiro, eu vou ouvir todos os deputados que hoje foram chamados por nós. Esse é um sentimento que vai prevalecer, o sentimento da casa, em primeiro lugar. Eles têm que ter uma total liberdade nessa decisão e com total harmonia junto com o Executivo para nós fazermos essas mudanças a partir de 1º de janeiro. Agora, quem será o candidato escolhido por eles, é lógico que eu serei comunicado em um futuro próximo já que a eleição se dará no início da próxima legislatura. Neste momento agora, você pode ter certeza, meu foco principal é a transição do governo, é saber a realidade em que se encontra o Estado de Goiás. Eu vejo com bons olhos o nome de todos os 41 deputados estaduais, não tenho nenhuma restrição a qualquer um deles.

Porque apoiar Jair Bolsonaro?

– Primeiro, porque é a única mensagem que traz esperança para o povo brasileiro, porque o outro candidato nós já sabemos o que fizeram durante 13 anos. Então, acho que nenhum brasileiro deseja repetir aquele desastre que vivemos durante todo esse período. Agora é hora de buscarmos uma nova alternativa de governo, com uma boa equipe instalada, a vitória do Bolsonaro no dia 28 de outubro e, com isso, viver um novo momento no Brasil.

Fará campanha?

– Já estou engajado, já estou trabalhando, já estou fazendo reuniões, pedindo votos, pedindo a todos para que realmente levem adiante a nossa mensagem, precisamos de dar uma vitória para ele em Goiás que extrapole os 70% e cada vez mais buscar uma densidade eleitoral maior, para que ele também tenha todas as credenciais de implantar as reformas que tem defendido no cenário nacional.

Já falou com Vanderlan Cardoso sobre apoio?

– Não, porque até agora não tive ainda essa oport6unidade de poder me encontrar com ele em decorrência da prioridade que dei em relação à constituição dessa equipe de transição. Além disso, tenho que retribuir os apoios que recebi dos municípios, tenho que retornar as mensagens que recebo também a todo minuto, enfim. É uma carga que até agora não sai um minuto da campanha. Mesmo com a cobrança da minha mulher para passar uns dias fora, até agora não dei conta de atender a minha mulher, imagina bem como está a minha carga de trabalho até o momento.

O senhor apoiará o Kim Kataguiri para a presidência da Câmara?

– Esse menino já conseguiu rapidamente chegar a um dos deputados mais votados da Câmara dos Deputados, casa que permaneci por 20 anos e sei quanto é importante a presença desses jovens que têm a coragem de assumir suas posições. Não é aquele político acanhado, é um político que tem coragem de expor suas ideias. Ele colocou e respeito sua posição, ele sabe muito bem que o partido tem um orgulho enorme de tê-lo como membro do Democratas, estive com ele em todos os momentos do MBL, desde aquele movimento iniciado na Avenida Paulista e de lá surgiu essa nova geração política que o Democratas tem orgulho, e que nós saberemos, com muita habilidade, construir uma candidatura para que seja vitoriosa. Você sabe que nós temos hoje 29 deputados federais e para a eleição de um presidente da Câmara nós precisamos de metade, mais um, 12 deputados federais, é a maioria absoluta. Então, diante desse quadro, o nome dele colocado, também será avaliado e nós vamos cada vez mais trabalhar para que o Democratas tenha um cargo importante na Câmara. 

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