03 de setembro de 2024
Cidades

Reestruturação no judiciário prevê realização de concurso para cartorários

Gilberto Marques Neto anunciou concurso para cartorários (Foto: Alexandre Alves- Diário de Goiás)
Gilberto Marques Neto anunciou concurso para cartorários (Foto: Alexandre Alves- Diário de Goiás)

A justiça goiana fará uma restruturação cartorária. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Gilberto Marques Filho, haverá o remanejamento de cartórios judiciais e a criação de outras unidade, de acordo com a necessidade em cada região. O presidente destacou que haverá um concurso para cartorários. O processo já foi aprovado pela Corte do Tribunal e segue na próxima semana para análise dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa.

Para se ter ideia, na capital há apenas quatro cartórios de registros de imóveis e a expectativa é que passe a ter oito. Em Aparecida de Goiânia, há apenas um cartório deste tipo e com a reestruturação passará a ter dois.

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“O usuário quer ser bem atendido e quer que o seu ato registral do notário seja célere. Naturalmente se há desdobramento de cartório, a tendência é que haja celeridade. Naturalmente que os cartorários estão defendendo que aumente o quantitativo de servidores dentro do próprio cartório para dar celeridade. Mas naturalmente que o desdobramento até pelo não congestionamento do mesmo espaço físico, o atendimento será melhor”, afirmou o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás.

Atualmente existem no Estado de Goiás 564 cartórios extrajudiciais, insuficientes para atender a demanda, segundo estudos do IBGE que apontam crescimento populacional. Deste total, 147 são objeto da reestruturação, número que totalizará, ao final do processo, em 233 unidades de atendimento extrajudicial. Isso porque 43 delas serão desmembradas e outras 40 serão criadas, o que resultará em 86 novas serventias. Três serão extintas.

“Nós teremos que realizar um concurso. Também é uma determinação do CNJ. Nós temos vários cartórios vagos. Pequenos cartórios que não despertaram interesse no último concurso. Teve cartório que foi ocupado e que houve desistência depois de um certo exercício, exatamente pelo rendimento que não foi satisfatório na ótica do concursado que havia assumido. Agora teremos que realizar um novo concurso. Retardamos um pouco por conta dessa reestruturação que estamos propondo”, explicou Gilberto Marques Filho.


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