11 de agosto de 2024
Cidades

Rede de alta tensão da Região Sudoeste de Goiânia tem licença ambiental suspensa

A licença ambiental de instalação da rede de alta tensão projetada pela Celg-D na Região Sudoeste de Goiânia foi suspensa por determinação da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município de Goiânia, na edição da última terça-feira (21).

De acordo com a AMMA, a suspensão preventiva das obras foi determinada em função da entrega de um relatório elaborado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), alertando para a incompatibilidade da rede com o Parque Macambira-Anicuns. Foi levada em consideração a insatisfação dos moradores e problemas técnicos encontrados nos projetos e no Plano de Gestão Ambiental.

Em maio deste ano, a obra já havia sido embargada pela Prefeitura de Goiânia por falta de alvará. Desde então, a Celg-D vem tentando obter este documento, sem sucesso. Segundo a Prefeitura, o documento esbarra na falta de um estudo de impacto de vizinhança de acordo com as regras do Plano Diretor de Goiânia, e de solução para o trecho da Rua Francisco de Faria, no Setor Santa Rita, considerado o mais crítico do projeto, e onde os postes estão instalados nas calçadas, a menos de dois metros dos muros das residências.

A rede projetada em 2006 pela Celg-D prevê a ligação das Sub-Estações Carajás, Atlântico e Campinas, em um traçado de 8,5 Km, sendo mais de 7 Km em canteiros centrais de avenidas movimentadas de oito bairros da capital. Há mais de um ano, um grupo de moradores da região vem fazendo questionamentos e gestões em torno da obra. Antes do embargo, uma liminar conseguida na Justiça e uma suspensão administrativa por determinação da Eletrobras haviam paralisado as atividades. 


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