30 de agosto de 2024
Destaque 3 • atualizado em 05/03/2020 às 13:42

Recomendação do MP pede proibição de feiras e eventos no Parque Flamboyant

MP-GO pediu proibição de eventos no Parque Flamboyant. (Foto: João Sérgio/MP-GO)
MP-GO pediu proibição de eventos no Parque Flamboyant. (Foto: João Sérgio/MP-GO)

A 7ª Promotoria de Justiça de Goiânia do Ministério Público de Goiás (MP-GO)  recomendou à Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para que não autorize a realização de eventos nas dependências do Parque Flamboyant.

Conforme o órgão ministerial, tais eventos podem causar danos ambientais. Também é citada a necessidade de proteger a unidade de conservação. De acordo com a promotora de Justiça Alice de Almeida Freire, a Associação dos Moradores do Entorno do Parque Flamboyant (Amepark) relatou que há poluição sonora e ambiental, além de aumento da criminalidade e perturbação do sossego público, em razão da realização de feiras, comércio ambulante e eventos diversos no local.

Freire reiterou que tramita na 7ª Promotoria de Justiça procedimento administrativo que investiga o não cumprimento do Plano de Manejo do Parque Flamboyant. Além disso, parecer técnico elaborado pela Gerência de Parques e Unidades de Conservação da Amma (Gerpuc) confirmou a ocorrência de danos ambientais no local, com a realização da Feira das Nações.

Entre os problemas detectados estão descarte de óleo de cozinha na grama e calçamento, de óleo diesel vindo do gerador de energia no calçamento, danos ao mobiliário e entrada de veículos passando por cima da grama.

Ao expedir a recomendação, a promotora de Justiça levou em consideração que é incumbência do poder público definir espaços territoriais a serem especialmente protegidos, “vedando qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos justificadores de sua proteção, conforme determina a legislação que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, dentre as quais se insere o Parque Flamboyant”.

A promotora recomendou ainda ao presidente da Amma, Gilberto Marques Neto, que intensifique a fiscalização na unidade, para impedir a ocorrência de novos transtornos e danos ambientais. Ela solicitou que sejam informadas, em 30 dias, as medidas adotas pela agência.


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