15 de agosto de 2024
São Paulo

Receita Federal identifica mais de meia tonelada de cocaína no Porto de Santos

Droga estava escondida em meio a 25 toneladas de bobinas de papel
Cão de faro da Receita Federal ajudou nas buscas pelo entorpecente. (Foto: Receita Federal/Divulgação)
Cão de faro da Receita Federal ajudou nas buscas pelo entorpecente. (Foto: Receita Federal/Divulgação)

A Receita Federal frustrou e interceptou a tentativa de envio de 561 kg de cocaína, mais de meia tonelada, ao exterior por meio de Navios no Porto de Santos, nesta sexta-feira, 23 de junho. A droga, escondida em um carregamento de bobinas de papel, foi interceptada durante a execução de trabalhos de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizados por equipes da Alfândega de Santos.

A forma cuidadosa de ocultação da droga fez com que todo o carregamento de 25 toneladas de papel fosse inutilizado. O destino da carga seria o porto de Antuérpia, na Bélgica. 

Para a seleção de cargas, são utilizados critérios objetivos de gerenciamento e análise de risco, bem como a inspeção por imagens de escâner. Esse trabalho busca garantir a agilidade das operações do comércio exterior e, ao mesmo tempo, coibir a prática de ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista. Outra ferramenta importante é a participação de cães farejadores da Receita Federal. Durante a operação, o cão de faro da Alfândega de Santos sinalizou positivamente para a presença de drogas.

Após a confirmação da contaminação, a Polícia Federal foi acionada para os procedimentos de polícia judiciária da União e para realizar a perícia no local dos fatos, a fim de subsidiar a investigação a ser conduzida em inquérito policial.

Ação ocorre pouco mais de um mês após a Polícia Federal, também com a Receita, apreenderem mais de uma tonelada de cocaína no mesmo local, em uma ação conjunta no dia 17 de maio. A droga estava escondida em um contêiner que tinha como destino o Porto de Antuérpia, na Bélgica. Segundo a PF, o entorpecente estava escondido em meio a lâminas de metal. O contêiner foi selecionado para inspeção pela Área de Gestão de Riscos da Receita Federal.

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