A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em primeira fase, nesta quarta-feira (16), em meio a protestos dos servidores da Educação, a matéria que trata do reajuste salarial dos profissionais de cargos efetivos do magistério público estadual. Após votação definitiva, os valores passam, de acordo com a propositura, para R$ 3.845,63 a professores níveis I e II, com carga horária de 40 horas semanais.
Já para professores do nível “III”, referência “A”, o reajuste será, segundo a matéria, para R$ 3.943,37, e aos profissionais nível “IV”, R$ 4.446,16. A proposta ressalta, ainda, que os ganhos financeiros decorrentes desse reajuste, inclusive a título de reposição salarial, abrangem a revisão geral anual relativa à data-base de 2022.
Durante discussão e votação da matéria, houve protesto de profissionais da Educação, com a presença da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego), com a reivindicação do percentual de reajuste em 33,24%, definido pelo governo federal, para toda a categoria, dentre outros benefícios. A objeção foi defendida por parlamentares da oposição.
A proposta assinada pela Governadoria não inclui, entretanto, algumas categorias do reajuste da data-base previsto para os servidores do Estado. Dentre eles, os profissionais da Educação. A questão foi contestada pelo deputado Karlos Cabral (PDT) na tribuna, durante a sessão plenária.
Ao manifestar o desejo de emendar a matéria, o parlamentar ressalta que isso faria com que inclusão das demais categorias beneficiárias na folha de pagamento deste mês, seria prejudicada. Diante disso, solicitou ao Governo de Goiás para que acate um projeto de sua autoria, já apresentado, sobre o tema e, ainda, o pagamento retroativo da data-base para servidores públicos do Estado.
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