A revisão salarial dos servidores da Prefeitura de Goiânia, prevendo 4,83% de reajuste, a ser pago a partir de 1º de setembro de 2025, está na pauta de votação da sessão na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (16). O projeto da data-base foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sem que nenhuma das emendas apresentadas tivesse sido acatada.
A CCJ realizou reunião extraordinária na sexta-feira (12), após receber de volta o projeto de lei n. 375/25 que tinha sido retirado pelo prefeito.
Tramitação deve ser rápida
Pelo trâmite legislativo, a 1ª votação pelo plenário será nesta terça, e depois a matéria segue para análise da Comissão do Servidor Público. Na sequência, volta para segunda e última votação em plenário. Existe pressa para viabilizar o reajuste na folha de pagamento, mas não se sabe se as emendas ignoradas serão ponto de discórdia.
Conforme divulgou a Câmara, o relator Pedro Azulão Jr. (MDB) confirmou que preferiu não acatar nenhuma emenda, apesar de receber várias sugestões, mantendo o projeto original do Executivo.
Entre as emendas rejeitadas, duas visavam o pagamento do reajuste com efeito retroativo a 1º de maio de 2025, quando é legalmente a data-base dos servidores. Uma delas foi apresentada pela vereadora Katia Maria (PT), a outra, com mesmo teor, era de autoria do vereador Coronel Urzeda (PL), e foi apresentada na CCJ por Geverson Abel (Republicanos).
Relator diz que ignorou emenda porque prefeitura não tem como pagar retroativo
As duas foram ignoradas, segundo justificou Azulão, porque a Prefeitura não tem condições de pagar o valor retroativo a maio, conforme alegou o secretário Municipal de Finanças, Valdivino de Oliveira.
Outra emenda, corrigindo o percentual para 5,53%, essa do vereador Denício Trindade (União Brasil), foi retirada pelo próprio autor. A mudança havia sido apresentada conforme pedido do Fórum Sindical, que calculou as perdas salariais do funcionalismo de maio de 2024 a abril de 2025.
Líder do governo diz que foi reajuste dos servidores foi o “possível” e pede pressa
O líder do governo na Casa, vereador Wellington de Bessa (DC), reconheceu que o projeto “pode não ser o ideal, mas é o possível”. Além disso, pediu agilidade para que o reajuste seja incluído na folha de pagamento deste mês.
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