13 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:43

Raquel Teixeira diz que governo estuda terceirização da Educação

A secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (22), em entrevista à Rádio CBN Goiânia, que um novo modelo de gestão da Educação por meio das Organizações Sociais (OS’s) será profundamente estudado, conforme adiantado pelo Diário de Goiás, em novembro do ano passado.

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Raquel se mostrou aberta a qualquer ferramenta de transforação que melhore o rendimento educacional. Segundo a secretária, será feita uma ampla discussão sobre o tema até que ela tenha evidências de que a mudança do modelo é uma melhoria real.

De acordo com a secretária, o objetivo do governo é de que qualquer aluno da rede pública, independente do nível escolar, tenhas as mesmas condições e oportunidades de um aluno da rede particular. Raquel ainda disse que os nortes da administração serão “excelência e equidade”.

A secretária frisou que tem uma boa relação com os professores e respeito absoluto pela categoria, que ela também pertence. Ela se diz confiante com o apoio da classe e nas agendas de discussão coletiva para melhorar o trabalho.

Já nesta sexta-feira (23), em entrevista à TV Anhanguera, Raquel comentou que acredita na intuição do governador Marconi Perillo (PSDB) em terceirizar a Educação, mas reafirmou que nenhuma mudança será feita se não for para trazer melhorias.

– “Eu acredito na intuição do governador. O que o governador deseja é um sistema em que todos os jovens estudantes de Goiás tenham acesso a uma educação de qualidade. Ninguém consegue resultados diferentes sem mudar algumas coisas. Temos o desafio de modernizar a gestão, a metodologia, as técnicas da sala de aula. Não tenho medo de mudanças, mas nós não vamos fazer nenhuma mudança sem discussão“, disse.

Além disso, a secretária explicou que está estudando sobre métodos parecido de terceirização da Educação em outros países como Chile e Inglaterra. 

– “Tenho estudado esses exemplos de escolas norte-americanas, no Chile e do modelo inglês, em que cada escola é uma unidade orçamentária e recruta no mercado um gestor para aquilo. Estou abastecida de dados. Não faremos mudanças sem evidências. A educação hoje não pode ser movida sem dados concretos“, finalizou.

 


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