Um grande abacaxi para o departamento jurídico do Vila Nova Futebol Clube. Nesta semana duas ações movimentaram os advogados colorados no Tribunal de Justiça do Trabalho.
Profissionais que trabalharam em 2014, ano que o Tigrão foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro moveram processos contra a instituição.
O volante Radamés pede 400 mil reais de salários que não foram pagos, verbas rescisórias e indenizações por danos morais.
O advogado do Vila Nova, Dr. Paulo Henrique Pinheiro revela que o jogador teve ganho parcial da causa, onde teve direito a cerca de 60 mil reais. O clube vai recorrer da decisão.
“Ele ganhou cerca de 20% do valor da pedida inicial, entendemos que esses valores não são devidos a eles e já recorremos. Até que inicie a fase de execução, conseguiremos levar até um prazo de cinco a seis anos”.
Outra ação que consiste em um alto valor, é movida por Márcio Azevedo que hoje comanda a Aparecidense. O técnico pede 250 mil reais também de salários e multas rescisórias.
Márcio afirma que foi demitido pelo Vila Nova, fato que não é confirmado pelo advogado colorado. “Ele que pediu demissão, ele saiu do Vila porque recebeu uma boa proposta do Cuiabá. Naquele ano a única reação que tivemos foi com ele no comando, não faria sentido dispensa-lo”.
Outra posição
Em rápida pesquisa internet, é fácil buscar que em 2014 após quatro derrotas consecutiva, Márcio Azevedo foi demitido pelo Vila. Uma declaração do ex-diretor de futebol, Roni à Rádio 730 deixa claro que a saída do técnico não foi motivada por nenhuma proposta.
– A situação estava difícil. O Márcio fez o máximo que pôde, tentou dar o melhor. Só tenho a agradecer a ele, que foi mais um amigo que fiz no futebol. Mas os resultados precisam acontecer. O Vila Nova não pode perder tantos jogos. Hoje (sábado) criamos muito, mas erramos muitos gols, e o que conta é o resultado. Vamos tentar dar um choque nos jogadores – disse Roni à Rádio 730.
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