O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se colocou nesta quinta (13) como postulante à Presidência da República em 2018. Em discurso a partidários, Lula também afirmou que “a única prova que existe nesse processo [sobre o tríplex no Guarujá] é a prova da minha inocência”.
Lula atribuiu sua condenação à culminação do “golpe” iniciado com o impeachment de Dilma. Com ele fora do jogo político, segundo o petista, o partido não conseguiria voltar ao poder nas próximas eleições. “Sinto que há uma tentativa de me tirar do jogo político”, afirmou.
O juiz Sergio Moro, responsável pelo processo em primeira instância, sentenciou o presidente por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Na ação, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento ao ex-presidente e a reformas feitas pela construtora nesse imóvel.
O petista não será preso -pelo entendimento do Supremo, só começará a cumprir a pena se a segunda instância ratificar a decisão.
Também em entrevista a jornalistas, na quarta (12), a defesa de Lula disse que Moro “desprezou as provas da inocência” e “usou o processo para fins de perseguição política” ao condenar o ex-presidente.
Antes da fala de Lula, a senadora e presidente do partido Gleisi Hoffmann fala sobre a condenação e agradece os apoiadores.
Estão na mesa, além da senadora, o escritor Raduan Nassar; Vagner Freitas, presidente da CUT, e o advogado de defesa, Cristiano Zanin. (Folhapress)
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