Há alguns metros da Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grave problema envolvendo o lixão, nas margens da BR 153, em Jaraguá, tem causado sérios problemas tanto aos moradores e motoristas que utilizam a via, quanto para os próprios policiais, que trabalham há poucos metros do local.
De acordo com informações da PRF, nos últimos meses, têm sido recorrentes a queima dos detritos que ficam próximos à pista, no lixão. Com a prorrogação do prazo para que os municípios transformem os lixões em aterros sanitários, essa, dentre outras atitudes de crimes ambientais, têm se repetido em Jaraguá.
A fumaça causada pelo fogo forma uma grande nuvem escura por boa parte da rodovia, complicando tanto o trajeto para os motoristas, quanto para os agentes, que sofrem com o mau cheiro e a fumaça causada pelos incêndios, que impossibilitam a visibilidade e fiscalização da rodovia, além, claro, de colocar em risco a integridade física dos agentes, que ficam expostos à fumaça, altamente tóxica, das 21h até o nascer do sol.
Neste caso, a conscientização e a educação ainda são armas que devem ser usadas. Mas, um argumento contrário à queima de lixo que pode pesar bastante na decisão de quem comete esse tipo de crime, é a gravidade que tal conduta passou a ter no Sistema Penal. Pois, conforme a Lei de Crimes Ambientais, toda poluição gerada em níveis que provoquem (ou possam provocar) danos à saúde humana, a mortandade de animais ou a destruição da flora implica em prisão e/ou multa.
Diante da situação, a PRF poderá fechar a Unidade Operacional já que nas condições ambientais atual, o local está insalubre e coloca em risco a integridade física dos policiais.
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