22 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 17/10/2021 às 09:44

Quatro das vítimas de naufrágio em barco-hotel no Pantanal eram da mesma família

A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. (Foto: Divulgação)
A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. (Foto: Divulgação)

Quatro das seis vítimas do naufrágio do barco-hotel Carcará, no Pantanal, na tarde da sexta-feira, 15, eram da mesma família. Um amigo do grupo também morreu no acidente e o Corpo de Bombeiros continua as buscas por outra pessoa que estava embarcada.

O naufrágio ocorreu no Rio Paraguai, após grande tempestade na região, com ventos que chegaram a atingir 50 quilômetros por hora. No momento do acidente, a embarcação turística com 21 pessoas estava se dirigindo ao Porto Geral de Corumbá, que fica a 10 quilômetros do local do acidente. Catorze pessoas foram resgatadas com vida.

Geraldo Alves, uma das vítimas, foi vereador de Rio Verde, em Goiás, presidente do sindicato rural da cidade e integrava a loja maçônica local. O genro e o neto dele, Fernando Gomes de Oliveira e Thiago Souza Gomes, respectivamente, também morreram no acidente, além do irmão do ex-vereador, Olímpio Alves de Souza. Um amigo do grupo, Fernando Rodrigues Leão, é outra das vítimas.

A prefeitura de Rio Verde decretou luto de três dias pelas perdas e a Câmara Municipal da cidade publicou comunicado lamentando a morte do ex-vereador. “Cabe destacar o trabalho e a relevante contribuição que Geraldo deu ao progresso da nossa cidade, seja como membro da Loja Maçônica Estrela-Verdense, seja como vereador ou presidente do sindicato.”

Em nota, o sindicato rural de Rio Verde, que foi presidido por Geraldo Alves, afirmou que “lamenta profundamente o trágico acidente” e lembrou que ele foi responsável por adquirir a área que hoje é o Tatersal de Leilões do sindicato.

A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. “A perda dos nossos irmãos, familiares e amigos ocorrida nesta tragédia nos deixa um vazio irreparável.”

Por Jullie Pereira, especial para o Estadão

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