12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:13

Quase 500 aves apreendidas em operação contra comércio ilegal

 

Em operações de combate à captura e comércio ilegal de pássaros silvestres, que ocorreu de janeiro a junho, foram apreendidos um total de 498 aves de 26 espécies diferentes. Para quem não sabe, o comércio de vida silvestre incluindo a fauna e flora e seus produtos e subprodutos, é considerada a terceira maior ação ilícita no mundo. A prática ilegal perde apenas para o tráfico de armas e de drogas.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, para quem for flagrado com aves silvestres sem autorização dos órgãos competentes, pode pagar uma multa de R$ 500, caso a espécie não corra riscos ou ameaça de extinção, já para animais de espécie em extinção a multa sobe pra R$ 5 mil. Em um relatório divulgado pela Gerência de Fauna e Recurso Pesqueiros da Secretaria de Meio Ambiente (Secima), o total de multas aplicadas para as operações deste ano chegou a R$ 571 mil.

A Secima por meio da Ouvidoria e da Linha Verde do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), recebem em torno de 130 denúncias por ano de crimes contra a fauna silvestre, em grande maioria a prática se concentra nas grandes cidades como Goiânia e Região Metropolitana, Anápolis, Rio Verde e entorno de Brasília.

Atualmente em Goiás existem cerca 8.227 criadores amadores de pássaros cadastrados no Sistema Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres (Sispass), sendo que apenas 5.180 se encontram em situação de Licença Regular.

Em operações de comércio ilegal de aves, cerca de 500 animais foram resgatados no primeiro semestre desse ano, e uma das espécies mais apreendida é a Sicalis Flaveola Brasilienses, mais conhecido como canário da terra, muito usado para rinha, brigas de aves.

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