O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), deputado estadual José Vitti (PSDB), destacou nesta terça-feira (24) que a base aliada precisa definir logo quais os pré-candidatos vão compor a chapa majoritária para que reduzam as especulações, além das inseguranças dos políticos.
“Eu sou um defensor de que quanto mais rápido a gente definir menos especulações vão existir e mais rapidamente nós teremos definidos aqueles que serão nossos jogadores em campo. Enquanto há indefinição existe insegurança e muitos deputados ainda estão esperando esse sinal de largada. Então, quando antes houver essa definição melhor será para toda a chapa. Acho que agora, muito provavelmente, nesses próximos dias isso não vai passar. Mas a gente entende que é necessário esse ajeitamento”, disse.
Segundo José Vitti, os pré-candidatos que não sejam contemplados dentro da chapa majoritária poderão ser recompensados de outras formas. No entanto, não é adiando a definição que isso será resolvido.
“Aqueles que, por ventura, não estejam na chapa majoritária, haver alguma compensação, algum entendimento para que possam estar contemplados também. Agora, a gente também tem que: Se dá, dá, quem a gente tem, vamos jogar. Não adianta a gente ficar empurrando isso até lá na frente e continuar causando algumas inseguranças, como têm causado”.
Com foco em 2020
Nesta semana o presidente confirmou ao Diário de Goiás que recebeu o convite da senadora Lúcia Vânia (PSB) para ser suplente no Senado, caso a senadora dispute as eleições de 2018 com a segunda vaga disponível para a base aliada rumo ao Congresso Nacional.
Conforme o deputado, a possibilidade de ser suplente da senadora poderá trazer maior visibilidade ao político, o que o auxiliará na proposta de candidatura à Prefeitura de Goiânia em 2020.
“Obviamente, ser prefeito de Goiânia é algo que me deixaria muito feliz. Agora, eu sempre fui muito claro em minhas declarações que não dá para ser, principalmente nós da base que há muitos anos, há muitas campanhas não conseguimos a Prefeitura de Goiânia não pode ser de cima para baixo. Tem que ter um grande entendimento. Não teremos o prefeito Iris na próxima eleição em Goiânia, o que abre muito o campo para se trabalhar. Acho que tenho o perfil, acho que posso agregar no projeto. Agora, eu dizia, eu precisava ser candidato, principalmente, a deputado e isso mostraria a força que eu tenho em Goiânia e eu tinha desistido da eleição para deputado. Agora com a possibilidade de ser suplente, obviamente volta essa possibilidade de mostrar aquele que é o grupo que eu formatei em Goiânia para que a gente tenha visibilidade e posteriormente a gente possa ser um dos nomes a ser apreciado pela base aliada”, ressaltou.
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