07 de agosto de 2024
Política

“Quando ele fala que vai mandar é difícil aceitar”, diz Balestra sobre Wilder Morais no PP

"Ele que está chegando, que nem filiado é ainda, devia ter pelo menos a consideração com aqueles que já estão no partido e tratá-los com respeito, e isso não aconteceu”, disse Balestra.
"Ele que está chegando, que nem filiado é ainda, devia ter pelo menos a consideração com aqueles que já estão no partido e tratá-los com respeito, e isso não aconteceu”, disse Balestra.

Com a previsão de que o senador Wilder Morais (DEM) se filiará ao PP na próxima segunda-feira (14), surgiram informações de que o senador também assumiria a presidência do partido em Goiás. Para o deputado federal Roberto Balestra (PP), houve falta de respeito da parte do senador em relação aos companheiros de partido.

“Se ele tivesse dito que estava vindo para ajudar, para participar, porque todos nós no partido temos uma tradição, e eu mais que os outros. Então, quando ele fala que vai mandar é bastante difícil para a gente aceitar. Ele que está chegando, que nem filiado é ainda, devia ter pelo menos a consideração com aqueles que já estão no partido e tratá-los com respeito, e isso não aconteceu”.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta quarta-feira (9), Balestra ressaltou insatisfação com o andamento do partido em Goiás. “Nós tínhamos Comissão Provisória em todos os 246 municípios, agora não temos mais. Parece que é um partido de Mãe Joana, que todo mundo manda, que todo mundo de fora fala”. Segundo o deputado, dentro do PP, os companheiros têm uma convivência harmoniosa e trazem proveito ao Estado de Goiás, mas os políticos de fora, não.

Reunião

Ainda durante entrevista concedida nesta quarta-feira, o deputado federal falou que teria uma reunião com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira. Procurado nesta quinta-feira (10) pelo Diário de Goiás, Balestra contou que nada foi decidido.

“Não ficou nada decidido. Vamos esperar a filiação primeiro, mas não temos nem previsão de quando vamos conversar de novo. Wilder Morais estava presente na reunião e não tocamos no assunto de ele ser presidente do partido”.

2016

Questionado sobre uma possível candidatura do PP à Prefeitura de Goiânia, Roberto Balestra explicou que o partido não tem condições de lançar candidato por falta de preparação, assim como aconteceu em 2012.

“No passado não fizeram e acabou nessa situação em que o partido não fez nenhum vereador. Eu acho que o partido não tem nomes, não foi preparado para lançar candidato a prefeito porque não fez o trabalho de base”.

Sobre o candidato do PSDB que ganharia o apoio de Balestra, o deputado comentou que tem preferência pelo presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, mas que acha melhor esperar e ver o que vai acontecer ainda na disputa.

“Vou esperar o que vai acontecer na política goiana. Não digo que não vou apoiar candidato do PSDB, todo mundo sabe da preferência que eu tenho pelo Jayme Rincón, mas nesse momento eu retiro todas as minhas indicações de candidatos e vou aguardar. Preciso ter um pouco mais de respeito à minha própria pessoa e não ficar falando amém com qualquer circunstância”, disse.


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