Sete integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas, que atuava em Rio Verde e Jataí, no interior de Goiás, foram condenados, juntos, a 63 anos de reclusão.
A quadrilha foi descoberta entre os meses de outubro e novembro de 2014, por meio de interceptações telefônicas realizadas pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc). As investigações apontaram que dois dos sete envolvidos comandavam o grupo de dentro dos presídios. Em Rio Verde, atuava Alessandra de Jesus Correira, que já cumpria pena por tráfico de drogas no Centro de Inserção Social de Rio Verde. Já Alexander Cabral Silva, de 19 anos, atuava em Jataí. Ele também cumpria pena por tráfico de drogas no Centro de Inserção Social da cidade.
Eles atuavam de forma ordenada e com divisão de tarefas para a prática do tráfico de entorpecentes. Érica Cristina Silva Faria era responsável pela administração das contas. Era ela quem recebia e repassava o dinheiro do tráfico para os demais membros da organização. Já Nícolas Botelho Garcia e Caio Henrique Toledo Campos foram presos em flagrante pela Polícia Civil, em suas residências, locais em que os policiais encontraram munições, maconha, ecstasy e 36 unidades da droga LSD.
Todos os componentes do grupo foram condenados por associação criminosa, com penas entre 9 e 12 anos de reclusão, com exceção de Érica Cristina, que teve pena restritiva de direitos, de 3 anos e 6 meses, e terá de prestar serviços gratuitos à comunidade ou entidade assistencial, na proporção de uma hora por dia de condenação, além de pagamento de cinco salários mínimos.
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