07 de agosto de 2024
Agropecuária

Puxada por Mato Grosso, Goiás e São Paulo, produção de carnes atinge o recorde no Brasil

Foram 27,6 milhões de toneladas equivalentes de carcaça em 2023, representando um aumento de 6% em comparação com 2022
Depois de Mato Grosso, Goiás e São Paulo são os estados que mais abateram bovinos em 2023. (Foto: reprodução)
Depois de Mato Grosso, Goiás e São Paulo são os estados que mais abateram bovinos em 2023. (Foto: reprodução)

Informações recentes da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) dizem que, em 2023, a produção de carne alcançou um novo recorde no Brasil, totalizando 27,6 milhões de toneladas equivalentes de carcaça, representando um aumento de 6% em comparação com o ano anterior. fCom esse aumento na oferta, houve um incremento nas exportações, embora os preços internacionais não tenham sido tão favoráveis quanto no ano anterior.

Dos estados, considerando rebanho bovino, Mato Grosso ficou na frente, com o maior rebanho bovino do país, abatendo 5,9 milhões de cabeças, 26% a mais do que em 2022. Goiás e São Paulo vieram a seguir, com 3,5 milhões cada.

Ainda de acordo com o Secex, as exportações “in natura” das três principais carnes – bovina, suína e de frango – somaram 7,8 milhões de toneladas. A China permaneceu como um dos principais destinos para essas exportações, adquirindo uma grande quantidade desses produtos. O IBGE revelou que a maior parte da carne suína e de frango produzida no último ano saiu dos estados do Sul, com o Paraná liderando na produção de frango e Santa Catarina na produção de suínos.

A produção de carne bovina registrou um significativo aumento, impulsionada pela redução nos preços dos bezerros, o que levou os pecuaristas a aumentarem o abate de vacas.

O abate de bovinos superou os números do ano anterior, especialmente em estados como Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Quanto à produção de frango, houve um aumento moderado, com destaque para o Paraná, que contribuiu significativamente para o mercado. Já a produção de carne suína teve um crescimento leve, com Santa Catarina liderando nesse setor. Em relação ao leite, houve uma captação superior à do ano anterior, mas ainda abaixo dos níveis anteriores a 2019. O mercado nacional enfrentou uma forte competição do leite importado, especialmente da Argentina e do Uruguai.


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