O presidente nacional do PT, Rui Falcão, veio a Goiânia por articulação do prefeito de Anápolis e pré-candidato ao Governo de Goiás, Antônio Gomide (PT). A iniciativa visava o reforço de sua postulação. O resultado, porém, só reforçou, de fato, a necessidade da coligação PT/PMDB em Goiás.
Apesar da crise nacional, o discurso do petista em solo goiano foi de que o diálogo está aberto entre os partidos e só não deve ganhar corpo caso o pré-candidato peemedebista, Júnior do Friboi, se consolide na cabeça de chapa.
“Temos um excelente nome com todas as condições de vencer este pleito. Hoje, ele é a nossa escolha”, afirmou Rui Falcão.
Quando questionado sobre a possibilidade de um novo cenário com o ex-governador Iris Rezende (PMDB), a conversa mudou. “Aí é uma outra história”, disse.
Sem Rui Falcão, o que ficou de sua visita foi o discurso de união entre as legendas, anteriormente jogado para o segundo turno da disputa.
Assim que o deputado estadual Luís Cesar Bueno (PT) garantiu, em entrevista à Rádio 730: “Não tenho dúvidas de que petistas e peemedebistas estarão unidos no primeiro turno de 2014.”
E foi endossado pelo subchefe de assuntos federativos da Presidência da República, Olavo Noleto (PT), que apesar de defender a legitimidade de todas as pré-candidaturas, enfatizou a coesão do grupo. “Não está descartada a possibilidade de uma união a partir do próximo mês”, disse.
Olavo Noleto ressaltou ainda que o alvo da oposição deve ser Marconi Perillo (PSDB). “O contraponto a este governo é o que todos nós temos em comum”, finalizou.
Leia mais sobre: Política