Foi marcada para as seis e meia da noite desta terça-feira (6) uma reunião da executiva do Partido dos Trabalhadores em Goiás no Diretório Estadual do PT, para decidir o rumo da legenda no segundo das eleições.
A tendência é que seja declarado apoio ao candidato Iris Rezende. De acordo com o presidente estadual do PT, Céser Donizete, o motivo é pelo fato do partido de Iris, o PMDB fazer parte de uma composição nacional em prol da reeleição de Dilma Rousseff.
“Nós estamos conversando ainda, o PT. A primeira parte já está resolvida que é o apoio a Dilma. Vamos unir a base de apoio a ela em Goiás” afirma Céser.
A intenção é que se consiga apoio de lideranças partidárias, já que Dilma Rousseff perdeu as eleições em Goiás, neste primeiro turno.
“Vamos buscar o apoio de outras lideranças. Aqui em Goiás o pessoal que apoiou a Marina e principalmente ir atrás da população. Vamos tentar explicar o rumo de governo do PT e do PSDB e aliados. Vamos comparar os governos e quem decide é a população”, afirma.
Em relação a um apoio na campanha para o governo do estado, pelo discurso das lideranças petistas, a tendência é que seja apenas um apoio institucional. O candidato do PT nas eleições, Antônio Gomide, comentou o assunto e destacou que um apoio a Iris dependerá de decisão do partido.
“Vamos apoiar um projeto que apoia a presidente Dilma. Quem está do lado da presidente Dilma, vamos estar juntos em Goiás, para dar a vitória dela”, afirma Gomide.
Durante entrevista coletiva, Antônio Gomide fez diversos agradecimentos a população por ter tido a oportunidade de participar do pleito e de ter apresentado e discutido projetos.
“Não conseguimos o resultado eleitoral do qual gostaríamos, mas participamos do processo e o nosso projeto foi colocado para todo o estado. Mesmo com todas as adversidades, tivemos 320 mil votos em Goiás”, afirma Gomide.
Polarização Iris x Marconi:
Questionado sobre a polarização entre Iris e Marconi, Gomide destacou que a campanha dele teve erros e acertos.
Um dos pontos que teria dificultado a campanha foi a estrutura. “Todos nós queremos uma estrutura melhor, mas não foi o fator decisivo. É uma dificuldade, mas fizemos um bom papel”, ressalta.
Um fator que teria pesado, segundo Antônio Gomide foram as adversidades na última semana de campanha, o julgamento das contas no TCM, a renúncia o vice e a substituição deste vice.
“Acho que a campanha teve erros e acertos. Mas um dos pontos foram adversidades na última semana, isso abalou. Tudo isso fez parte do processo”, argumenta Gomide.
Paulo Garcia e Tayrone Di Martino:
Antônio Gomide por diversas oportunidades durante a entrevista coletiva foi questionado sobre a falta de participação do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia na campanha dele e também sobre a renúncia de Tayrone.
O candidato pouco quis comentar sobre as duas figuras citadas. “Não tenho nada a reclamar do Tayrone e nem do prefeito Paulo Garcia. Eu gostaria que todos estivessem mais bem avaliados, cada um procurou fazer sua parte e eu procurei fazer a minha, analisa”.
Futuro:
Antônio Gomide relatou aos profissionais de imprensa presentes na coletiva que pretende retomar as atividades como odontólogo.
Leia mais sobre: Política