13 de agosto de 2024
Política

PSOL quer que MPF investigue Caiado; deputado diz cumprir lei

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entrou com representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) para investigação contra o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), eleito senador por Goiás nas Eleições de 2014.

De acordo com nota divulgada pela executiva do PSOL, a justificativa é de que aparecem doações advindas de duas empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, durante prestação de contas.

Também há a promessa de que o partido irá estudar outros casos de candidatos para, talvez, entrar com novas representações para que “tais fatos sejam explicados à sociedade goiana”, como traz a nota.

A executiva aproveitou a ocasião para manifestar o desejo pela realização de uma Reforma Política que acabe com o financiamento privado de campanha, a reeleição e que estabeleça o voto em lista partidária, além da revogabilidade de mandato, voto facultativo, igualdade no tempo disponibilizado em veículos de comunicação durante as campanhas, entre vários outros tópicos.

Em nota divulgada no site de Caiado, o deputado esclarece que cumpre a legislação eleitoral e que “nunca existiu nem existirá algo” que desabone sua prática política. Sobre o financiamento de campanha, o futuro senador diz aque a lei autoriza o recebimento de doações e a prestação de contas.

Ronaldo também afirma que não defende e não responde por qualquer ato ilícito e criminoso que seja praticado pelo doador, seja pessoa física ou jurídica. O deputado também aponta que o PSOL é envolvido com “bandalheiras, corrupção e conhecido pela prática de caixa 2”.

Confira nota na íntegra.

Esclareço aos goianos e a todo Brasil que sou cumpridor da legislação eleitoral e que nunca existiu nem existirá algo que venha desabonar a minha prática política. Em relação ao financiamento das campanhas, a lei nos autoriza a receber doações e a prestar conta delas. E assim foi feito. Não existe caixa 2 com doador, CNPJ e conta oficial de campanha. O próprio PSOL confirma que os recursos entraram pela porta da frente ao revelar que buscou na minha prestação de contas os doadores e os valores.

Não compactuo, não defendo e não respondo por qualquer ato ilícito e criminoso que venha a ser praticado por doador, seja ele pessoa física ou jurídica, como também não cabe ao financiador responder pelas ações dos parlamentares.

O PSOL é um partido que tem a história envolvida em bandalheiras e corrupção. É conhecido pela prática de caixa 2. Só ver o caso da deputada estadual Janira Rocha, do Rio de Janeiro, que admitiu desviar recursos do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindisprevi) para fins eleitorais, além de ficar com parte dos salários de funcionários do gabinete.

O PSOL, em vez de expulsá-la, preferiu fazer vistas grossas ao caso, provando ser nada mais do que uma costela do PT. Muito diferente do Democratas, que sempre puniu quem errou.

Não existe credibilidade moral e ética no PSOL para apresentar qualquer representação contra mim. Tenho mais de 20 anos de mandato e estou à disposição de quem quer que seja para prestar contas da minha vida política e pessoal. Esse tipo de comportamento do PSOL, com ações inconsequentes e irresponsáveis, não me abalam porque estou acostumado a enfrentar bandidos. Principalmente a esquerda de boutique, que entre o discurso e a prática, tem muita diferença. Quando chegam ao poder, são os mais corruptos da história politica deste País.

Essa mesma esquerda que dilapidou a Petrobrás, que agora está envolvida nesses escândalos. Vou continuar minha luta no Congresso para que a Petrobrás saia desse mar de lama e volte a dar orgulho aos brasileiros.


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