08 de agosto de 2024
Brasil

Psol é contra impeachment e acusa acordão para salvar investigados da Lava Jato

O líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP), disse que a bancada votará unida contra o impeachment de Dilma Rousseff porque sabe o valor da democracia. Segundo ele, o processo tem intenção de salvar deputados investigados pela Operação Lava Jato.

“Os partidos da oposição, embalados pela grande mídia, querem entronizar Michel Temer no poder. Ele não teve nenhum voto, 60% da população o rejeita, e ele também assinou as pedaladas fiscais. O que temos à frente é um retrocesso”, criticou.

PTB

Pela liderança do PTdoB, o deputado Silvio Costa (PE) disse que quem está tentando aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff são os aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

“Que país é este? 95% desta oposição não têm moral e não têm ética para agredir a presidente Dilma”, disse, lembrando que há denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) relacionadas a Furnas.

De acordo com Silvio Costa, o governo terá votos suficientes para impedir a autorização do julgamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado. Costa criticou ainda o vice-presidente da República, Michel Temer, pelas negociações de cargos para a montagem de um futuro governo.

PROS

Pela bancada do Pros, o deputado Ronaldo Fonseca (DF) anunciou o voto favorável à autorização para o processo de impeachment da maioria de sua bancada. “Não admito que haverá golpe, porque a Constituição legitima essa votação e a posse do vice-presidente”, afirmou.

Ele ressaltou que a Frente Parlamentar Evangélica lutará contra uma “política de esquerda que quer acabar com valores da família brasileira”, lembrando também que a maioria dos votos do Distrito Federal será a favor do julgamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado.

REDE

O líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), afirmou que o partido está dividido e a bancada terá liberdade para votar como quiser, apesar da orientação favorável ao impeachment por parte da Executiva Nacional.

Molon vai votar contra. Ele disse que a votação do impeachment no Plenário nada tem a ver com o combate à corrupção, já que é protagonizado por deputados investigados. “A impunidade deve ser combatida sim, mas infelizmente há quem apoia esse processo justamente para esvaziar a Lava Jato”, criticou.

Ele acrescentou que o Plenário quer desfazer o voto das urnas. “Isso só pode ocorrer em casos excepcionais e não é o caso desse parecer pró-impeachment”, destacou.

PV

O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), ressaltou que seu partido votará a favor da autorização do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Já o deputado Evandro Gussi (PV-SP) disse que a Câmara dos Deputados, “aberta aos anseios da população”, está unida ao povo brasileiro. “A bancada do Partido Verde já sabe que a presidente cometeu crime de responsabilidade e que esse é o lugar para votar”, afirmou.

PSL

O deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) disse que a “gastança desenfreada” criou um caos econômico no País e defendeu a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

“Os fatos são irrefutáveis: a presidente Dilma não honrou a Constituição brasileira e cometeu crime, não zelou pelas contas públicas”, afirmou.

A outra integrante do PSL, deputada Dâmina Pereira (MG), também adiantou que votará pelo afastamento da presidente.

PHS

Líder do PHS, o deputado Givaldo Carimbão (AL) disse que vai votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Todos os demais integrantes do partido, entretanto, já declararam voto favorável ao impedimento.

“Neste momento que o Brasil vive, quando vamos decidir se a presidente fica ou sai, o partido votará a favor do impeachment, porém a democracia é boa e eles respeitaram a minha decisão contrária”, afirmou.


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