14 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

PSOL critica condução do processo de impeachment e chama de golpe parlamentar

Os seis deputados do PSOL que se pronunciaram no plenário da Câmara dos Deputados neste sábado (16) no processo de pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), contestaram a legitimidade do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), que conduz o processo, por ser réu em inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de receber propina e lavagem de dinheiro.

O líder da sigla na Casa, Ivan Valente (SP) apresentou o PSOL como um partido de oposição à esquerda, que não possui cargos no governo federal. O deputado federal comparou o processo ao golpe militar de 1964. Para Ivan, caçar a presidente “por impopularidade ou por ‘conjunto da obra’, com todas as críticas que nós temos […] é uma farsa”.

O deputado Jean Wyllys (RJ) disse estar constrangido por participar de um processo de pedido de impeachment conduzido por um “réu que se comporta como gângster” e que tentar afastar Dilma da Presidência é um ataque contra as eleições diretas. “A tentativa de perdedores ressentidos, conspirados, traidores, da grande mídia, de forçarem uma eleição indireta, ilegal e imoral não tem outro nome: é golpe, golpe parlamentar”.

Mesmo posicionando contra o pedido de impeachment, o PSOL não deixou de criticar o governo Dilma. “Há um desrespeito da vontade popular expressa nas ruas, no último pleito presidencial, que não está sendo respeitado nem pela oposição nem pela situação. Dilma desrespeitou o programa pelo qual se elegeu, ao adotar política econômica semelhante a de seus adversários”, afirmou a deputada Luiza Erundina (SP).

Com informações da Agência Brasil

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