Deputados e senadores da região central do país comemoram a iniciativa do PSDB e do Instituto Teotônio Vilela (ITV) em promover, neste sexta-feira (22), o Encontro Regional do Centro-Oeste, em Goiânia (GO).
Com a presença do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), e de diversas lideranças tucanas, o encontro é o quarto de uma série de cinco já realizados com o objetivo de promover a integração da legenda, analisar a conjuntura nacional e debater temas de interesse regional, fortalecendo a atuação do partido em suas bases.
Para o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), trata-se de uma oportunidade de congregar todo o Centro-Oeste.
“Vamos mostrar à militância do PSDB na região o que pensamos e o que o PSDB nacional pensa para o futuro do nosso país. Sem dúvida, o presidente do partido é a pessoa mais indicada para isso. Será uma discussão animada. Esperamos mais de duas mil pessoas. Estamos ansiosos para que Aécio crie diretrizes para a nossa região”, avalia.
Cyro salienta que outra meta é discussão dos problemas da região e possíveis soluções.
“É preciso debater a questão da infraestrutura. Como o Centro-Oeste é chamado de ‘celeiro do Brasil’, temos problemas seríssimos em nossas estradas federais, na malha ferroviária interminável, que encarece produtos agrícolas. Temos que discutir também a industrialização para desenvolver a região sem ser somente por meio de programas sociais, o apoio à educação e à segurança”, afirma.
E completa: “Um conjunto de ações que esperamos que o presidente nacional do PSDB venha tratar, além de também ouvir os anseios dos representantes dessa região”.
Diferenças – Já o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) considera importante que o PSDB volte seus olhos para as diferenças e particularidades de cada estado, quanto ao investimento e necessidades específicas.
“O Brasil é um país continental. Discutir regionalmente é dar oportunidades. Outro ponto positivo do Encontro é, principalmente, a aproximação com lideranças do partido, prefeitos, deputados estaduais e vereadores. É o momento de poderem participar, com o presidente nacional e com a Executiva, e discutirem os problemas dos estados separadamente”, observa.
Azambuja elenca como problemas prioritários do Mato Grosso do Sul o conflito agrário vivenciado entre produtores e índios, “uma briga que só tem perdedores”, e a questão logística, já que o estado é um dos maiores produtores de grãos do país e sofre com a falta de hidrovias e rodovias congestionadas.
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