O pré-candidato ao Senado pelo PSD, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Lissauer Vieira garantiu nesta segunda-feira (01º) que seu partido irá caminhar durante as eleições 2022 na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), independente de outras candidaturas senatóriaveis. O deputado estadual avaliou o cenário durante evento em Goiânia, com 27 prefeitos que manifestaram publicamente o apoio ao parlamentar. A consolidação da aliança será confirmada na convenção do partido realizada na próxima sexta-feira (05) com a indicação do presidente do PSD com Vilmar Rocha como suplente.
Lissauer destacou que ao longo dos últimos dois anos, houve uma aproximação da legenda com o governador Ronaldo Caiado, especialmente com as eleições municipais e o apoio do democrata ao candidato pessedista Vanderlan Cardoso. Ficou ali o compromisso de trabalho para que a composição mirando as eleições majoritárias de 2022 fosse sacramentada. No entanto, reconheceu que ao longo dos últimos dias seu partido conversou com nomes da oposição, sem citar Marconi Perillo (PSDB), Gustavo Mendanha (Patriota) e Major Vitor Hugo (PL).
“Claro que nós tivemos ao longo desses dias de conversas e diálogos a procura de outros partidos e outras bases mas o PSD sempre foi um partido que teve uma coerência e talvez nessa oportunidade dessa eleição é o partido que mais teve coerência no seus projetos: no Senado, montar uma chapa competitiva de deputados federais e estaduais”, explicou. Nas últimas semanas houveram conversas com outros candidatos oposicionistas. “Agora o partido está conduzindo essa estrutura partidária para na sexta-feira tomarmos a decisão mais coerente para o partido e claro, caminhando rumo que é a composição com a chapa de reeleição do governador Ronaldo Caiado”, ponderou.
Lissauer sobre candidaturas múltiplas na base: “Nós não temos como impedir”
Lissauer Vieira ressalta que o objetivo do partido sempre foi lançar uma candidatura única e o trabalho foi conduzido nesse sentido. “Mas a legislação permitiu nós não temos como impedir outros partidos de ter pré-candidatos ou de lançar candidaturas. Tudo será definido na sexta-feira, nós temos até lá para definir toda a situação. É uma questão que sobrepõe que qualquer vontade pessoal ou partidária. A realidade é que hoje a legislação permite um partido isoladamente lançar seu candidato ao Senador”, destacou.
Com o contexto como está, Lissauer destacou que o PSD não pode lutar contra as candidaturas isoladas e desta forma, deverá acolher Vilmar Rocha como primeiro suplente, já que de acordo com a legislação, não será possível compor com outras legendas. “O Vilmar Rocha é um nome experiente e tem condições de ser candidato a Senador. Já teve mais de um milhão de votos. Tem uma credibilidade enorme, não só no meio político, mas no meio intelectual e empresarial, para mim seria uma grande honra estar compondo com ele na chapa”, concluiu.
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