20 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

PSB, DEM e PRB afirmam que também votarão pela abertura do impeachment

Líderes do PSB, DEM e PRB na Câmara dos Deputados discursaram neste domingo (17) e afirmara que os deputados das respectivas siglas votarão pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT)l. Os partidos PSB e PRB já fizeram parte da base aliada de Dilma.

“Colaboramos e fizemos parte durante quase 11 anos. Abrimos mão de candidatura própria, mas fomos corretos, leais, alertamos quando os indicadores e a política econômica que colocava sobre o país já anunciava o desastre que estamos vivendo. Não é hora de ter medo, é hora de ter coragem e, por isso, dizemos sim ao impeachment e sim ao Brasil”, afirmou o líder do PSB, Fernando Coelho Filho.

O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino, reforçou que a presidente, de acordo com o relatório de Jovair Arantes, feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o orçamento federal. “E a pena, é o crime de responsabilidade previsto na Constituição, o impedimento da presidente”, afirmou.

O deputado federal também quis fazer uma homenagem à Justiça, na pessoa do juiz federal Sérgio Moro, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União e a imprensa brasileira.

“Quero por fim dizer que vamos votar, vamos encaminhar sim ao impeachment da presidente. A bancada do Democratas dirá sim por um Brasil melhor, com novo começo, pelos jovens. Viva o Brasil, vamos em frente e que vença o Brasil”, concluiu.

O líder do PRB, Márcio Marinho, ressaltou que o partido já participou da base aliada ao governo Dilma Rousseff, mas que agora está “ao lado do povo brasileiro, simples, humilde” e que a sigla quer fazer história, votando pela abertura do impeachment.

“Nossa aliança para permanecer teria que estar fundamentada em dois pilares, um deles era: equacionar a economia do nosso país e isso não aconteceu. Cada um de nós somos responsáveis por cada eleitor que nos colocou aqui. Por isso, viemos aqui hoje para ratificar que os 22 deputados estão aqui pela admissibilidade do processo. Realmente houve o crime de responsabilidade, porque feriu a Constituição e cometeu também as pedaladas fiscais”, finalizou.

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