A próxima reunião da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) terá como pano de fundo a deliberação sobre a tarifa de remuneração do transporte público cobrada pelo serviço na Região Metropolitana de Goiânia. Nesta terça-feira (29/03) em reunião extraordinária convocada pelo colegiado, a Agência Goiana de Regulação (AGR) apresentou os estudos para a formatação da tarifa que já estão na mesa das cidades que compõem o sistema.
“Aproveitamos para apresentar um cálculo preliminar da tarifa de remuneração do sistema que será referência para o cálculo do subsídio. Todos os municípios já receberam isso calculado pela AGR e com isso, nós teremos na próxima reunião a deliberação do pagamento do subsídio para que não haja o aumento da tarifa do usuário”, destaca o presidente da CDTC, Adriano da Rocha Lima.
A tarifa técnica, ou de remuneração, banca todas as necessidades da operação de transporte: desde a manutenção do veículo na garagem da empresa que faz as viagens, passando pela limpeza, até o combustível que faz o ônibus operar. É um cálculo minucioso colocado em contrato, que dá fôlego às concessionárias e faz o serviço operar. Já a tarifa pública do passageiro são os R$ 4,30 que o usuário realmente paga. “Repetindo: o usuário no sistema continuará pagando os R$ 4,30 que está vigente”, declarou Lima.
Dentre as deliberações apresentadas nesta terça-feira (29/03) foi autorizada a utilização de veículos com motores de propulsão elétrica entre as especificações de ônibus voltados a atender ao Eixo Anhanguera e extensões. “Todas as deliberações visam a modernização do sistema de transporte coletivo. Tivemos hoje a participação de todos os representantes dos municípios, que deliberaram favoravelmente à utilização de ônibus elétrico na frota”, pontuou.
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