07 de agosto de 2024
Revolta

Protestos na Venezuela têm 749 presos, sete mortos e 48 policiais feridos

A Organização Não Governamental (ONG) venezuelana Foro Penal calcula que seis manifestantes foram mortos desde a última segunda-feira (29).
País está sendo atacado e vandalizado por grupos insatisfeitos com o resultado eleitoral que deu vitória ao presidente Nicolás Maduro. (Foto: MERIDITH KOHUT/ NYT).
País está sendo atacado e vandalizado por grupos insatisfeitos com o resultado eleitoral que deu vitória ao presidente Nicolás Maduro. (Foto: MERIDITH KOHUT/ NYT).

O Ministério Público (MP) da Venezuela afirmou nesta terça-feira (30), que o país está sendo atacado e vandalizado por grupos insatisfeitos com o resultado eleitoral que deu vitória ao presidente Nicolás Maduro. Dados do MP mostram que os confrontos teriam causado a morte de um membro da Guarda Armada Nacional Bolivariana, no Estado Aragua, e ferido outros 48 membros das forças de segurança, resultando na prisão de 749 pessoas.

Enquanto a Organização Não Governamental (ONG) venezuelana Foro Penal calcula que seis manifestantes foram mortos desde a última segunda-feira (29). Entre os atos, foram derrubadas uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez, no estado Carabobo, e uma do indígena Coromoto, no estado de Portuguesa, ícone religioso.

O chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, qualificou parte desses atos como terrorismo. “Na Venezuela não há protestos. Há focos de pessoas delitivas, armadas, para agredir e criar um caos para que escale [a violência] à nível nacional para que haja uma intervenção estrangeira”, afirmou.

O chefe do MP venezuelano, Tarek Saab, fez uma declaração à imprensa e mostrou dez vídeos, entre eles, um com encapuzados incendiando um prédio e criticando a eleição, outro com pessoas agredindo um membro de forças de segurança e outro com um grupo espancamento a um suposto apoiador de Maduro.

O fiscal-geral do MP venezuelano disse que há muitos adolescentes nos atos e associou esses incidentes dos últimos dias aos protestos de 2014 e 2017, conhecidos como guarimbas, que foram atos convocados pela oposição e resultaram em dezenas de mortes, entre manifestantes, simpatizantes chavistas, membros das forças de segurança e transeuntes não diretamente envolvidos nos atos.


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