22 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 09:22

Promotora quer fechamento do Parque Mutirama

Promotora pede ainda aumento de ônibus nos horários de pico (Foto: Samuel Straioto)
Promotora pede ainda aumento de ônibus nos horários de pico (Foto: Samuel Straioto)

A promotora do Ministério Público de Goiás, Leila Maria de Oliveira, vai pedir o fechamento do Parque Mutirama. Ela argumentou que a unidade de lazer deveria ter sido fechada para manifestar solidariedade as vítimas que ficaram feridas em acidente que ocorreu na tarde desta quarta-feira (26), e ainda para se fazer uma revisão nos outros brinquedos.

Leila Maria de Oliveira declarou que já tem uma ação civil em andamento em que solicitou uma série de dados relativos a manutenção dos brinquedos. Ela esteve no Parque Mutirama após o acidente em que pelo menos 11 pessoas ficaram feridas. A promotora não conseguiu encontrar alguma pessoa que respondesse pela unidade.

“Eu já tenho uma ação de 2010, tenho um inquérito civil público do ano passado que questiona a segurança, onde o Corpo de Bombeiros me forneceu um laudo com vários itens que deveriam ser cumpridos e não foram. Eu inclusive oficiei o secretário do Mutirama para me informar quais itens foi que eles tinham regularizado e até agora não recebi a resposta. De imediato vou pedir o fechamento do Parque provisoriamente para que se faça uma revisão em todos os outros brinquedos, também não entendi porque não se fechou o parque em solidariedade as pessoas feridas e aos familiares dessas pessoas e também para fazer a manutenção nos outros brinquedos para que não se repita fato como esse”, declarou a promotora em entrevista ao Diário de Goiás.

Leila Maria de Oliveira disse que os brinquedos são antigos. Ela afirmou que a manutenção nos brinquedos não tem sido feita da forma correta. Ao Diário de Goiás,Brinquedos do Mutirama não têm engenheiro responsável, aponta CREA

“Claro. É uma das justificativas para que se feche o parque. Os brinquedos são muito velhos, são muito antigos, a manutenção tem que ser regular e a manutenção não tem sido feita há muito tempo”, explicou a promotora.

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