12 de agosto de 2024
Brasil

Projeto de lei propõe que familiares possam excluir dados de falecidos da internet

No entanto, os familiares que optam por administrar as contas do falecido, como forma de homenagem, há projetos que falam sobre inventário digital. (Foto: Agência Brasil)
No entanto, os familiares que optam por administrar as contas do falecido, como forma de homenagem, há projetos que falam sobre inventário digital. (Foto: Agência Brasil)

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei em que familiares poderão excluir dados de usuários já falecidos da internet. A proposta altera o Marco Civil da Internet e inclui a possibilidade para cônjuges e ascendentes e descendentes de até terceiro grau.

Para o presidente do Instituto Goiano de Direito Digital (IGDD), Rafael Maciel, a lei é “desnecessária”, uma vez que “o Código Civil já prevê esse direito, o qual, alinhado com a atual redação do inciso X do artigo 7º do Marco Civil, é suficiente para tal fim”.

No entanto, os familiares que optam por administrar as contas do falecido, como forma de homenagem, há projetos que falam sobre inventário digital, ou seja, o direito sobre o patrimônio digital do ente querido.

Pela proposta de Rafael Maciel, os incisos 1º e 2º seriam: “1º. Serão transmitidos aos herdeiros todos os bens em suporte digital de titularidade do autor da herança; 2º. Caberá ao inventariante informar aos provedores cabíveis para fins de cessar a continuidade de uso, prestar homenagens ou obter cópia do conteúdo público, vedado o acesso aos dados de comunicações privadas do falecido e respeitada eventual disposição de última vontade”, explica.


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