21 de novembro de 2024
Saúde pública

Projeto de Bruno Peixoto sobre mapeamento genético do câncer de mama é destaque nacional

Lei de iniciativa do parlamentar, é pioneira no Brasil e visa ampliar a prevenção ao câncer entre as mulheres goianas
Foto: Portal Alego
Foto: Portal Alego

De autoria do deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a iniciativa que garante o exame de mapeamento genético para mulheres com histórico familiar de câncer de mama e ovário, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi pauta do Jornal Nacional, na edição deste sábado (9).

Sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (Lei nº 20207, de 14 de janeiro de 2020), a proposta é pioneira no Brasil e visa ampliar a prevenção ao câncer entre as mulheres goianas. O exame já está disponível pelo SUS, e a implementação foi possibilitada em trabalho conjunto da Secretaria Estadual de Saúde.

A informação é da Agência Assembleia de Notícias, que frisa que a iniciativa reforça o compromisso dos Poderes Legislativo e Executivo Estaduais em promover a saúde pública, facilitando o acesso a exames preventivos.

Câncer de mama

A publicação destaca que o câncer de mama é o segundo tipo mais mortal entre as mulheres, sendo um grave problema de saúde pública. Estima-se que entre 5% e 10% dos diagnósticos de câncer de mama, e aproximadamente 5% dos casos de câncer de ovário, estão associados a alterações genéticas herdadas, seja da família materna ou paterna.

O teste genético oferece uma ferramenta valiosa para prevenir o desenvolvimento da doença, contribuindo para que as mulheres possam ter uma vida mais longa e saudável.

Para Bruno Peixoto, o histórico familiar com o câncer foi um motivador importante para a criação do projeto. “Minha mãe, Regina Pimenta, e minha sogra, Palmira, faleceram em decorrência de um câncer. Essas experiências pessoais me fizeram compreender ainda mais a importância de medidas preventivas e de uma saúde acessível para todos”, declarou o deputado.

O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) também acrescentou uma emenda ao projeto de Bruno Peixoto, ampliando o suporte às mulheres que apresentem mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2, conhecidas por aumentar o risco de câncer de mama. A nova lei estabelece que, ao serem detectadas essas mutações, as pacientes terão direito a acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico.


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