12 de setembro de 2024
PARADISO

Projeto abre espaço para talentos do cinema goiano

Talentos do audiovisual de Goiás podem ingressar no Projeto Paradiso e desfrutar de bolsas, premiações e apoio para participar de festivais internacionais
Ao Jornal Diário de Goiás (DG), a analista de Comunicação e Gestão de Talentos, Safo Nunes, destaca os principais benefícios do projeto. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás)
Ao Jornal Diário de Goiás (DG), a analista de Comunicação e Gestão de Talentos, Safo Nunes, destaca os principais benefícios do projeto. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás)

O Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica que investe em formação e geração de conhecimento para profissionais do mercado audiovisual brasileiro, está em busca de novos talentos. No mês de outubro, o programa Paradiso Multiplica, espaço de compartilhamento do aprendizado de profissionais apoiados pelo projeto, completou mil horas de multiplicação e atingiu mais de 5.140 pessoas.

Entrevistada pelo Jornal Diário de Goiás (DG), a analista de Comunicação e Gestão de Talentos, Safo Nunes, explicou que o objetivo do projeto é apoiar talentos e projetos do audiovisual brasileiro, em específico longas e séries de ficção. De acordo com Nunes, o foco está nos longas e ficção por ser “mais estratégico” e gerar mais impacto afunilando a atuação para esse formato.

Segundo a diretora executiva do Projeto, Josephine Bourgois, a iniciativa busca democratizar o acesso ao conhecimento. Bourgois diz que as mil horas de difusão de conhecimento possibilitaram mais de 40 dias inteiros de trocas entre cineastas e outros profissionais da indústria.

“Sem dúvidas essa é a nossa principal iniciativa de democratização do acesso ao conhecimento e é com muita alegria que celebramos estas mil horas de difusão de conhecimentos, uma iniciativa que possibilitou mais de 40 dias inteiros de trocas entre cineastas e outros profissionais da indústria que fazem parte da Rede Paradiso de Talentos. E o mais importante é que essa iniciativa não é tida como uma obrigação, mas sim, como uma oportunidade pelos talentos que multiplicam esses conhecimentos com muita alegria”, diz a diretora.

Aprimoramento para talentos goianos

As ações do programa atingiram 25 cidades e 20 estados brasileiros em pouco mais de quatro anos, a partir do envolvimento de 132 talentos do audiovisual. Ao total, o Projeto Paradiso realizou 60 mentorias e consultorias, além de 51 masterclasses e palestras, 17 participações em júris e bancas de pitching e em 15 workshops.

De acordo com Milena Larissa, analista de programas do Projeto Paradiso e coordenadora do Paradiso Multiplica, a cada vez que um profissional recebe algum tipo de apoio do projeto, passa a integrar a Rede Paradiso de Talentos e se compromete a difundir os conhecimentos através das aulas, palestras e atividades. Com isso, aprimoram o profissionalismo com experiências de outros profissionais do audiovisual.

“Essa iniciativa é muito significativa porque amplia o alcance e a circulação desse conhecimento que, através de valiosas parcerias em todas as regiões do Brasil, chega a profissionais e localidades diversos”, explica.

Além disso, a rede de talentos é composta por profissionais que foram apoiados pelo Projeto Paradiso, por meio de bolsas e premiações que oferecem. “Dentro da rede de talentos a gente oferece benefícios e conexões com profissionais”.  

Diante de toda a relevância do projeto, Goiás não fica de fora. Os talentos do audiovisual goiano podem desfrutar de bolsas de formação internacional e das premiações em eventos nacionais e internacionais. “A gente também oferece apoios para filmes selecionados em festivais internacionais como Cannes, Berlim, esse apoio é automático a partir da seleção das mostras que a gente tem”, ressalta.

“Amor de uma mulher por cinema”

Para a reportagem, Safo Nunes afirmou que o projeto nasceu do amor da fundadora Olga Rabinovitch pelo cinema. “Ela entendia que as histórias tinham uma importância crucial para mudar o nosso imaginário, mudar as pessoas e, consequentemente, para mudar o mundo”.

A iniciativa teria partido do desejo da fundadora de “retribuir para o mundo”, entendendo que o audiovisual seria a forma mais afetiva.


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