24 de dezembro de 2024
Brasil

Programa Mais Médicos tem 97,2% das vagas preenchidas

O Ministério da Saúde informou que 97,2% das vagas ofertadas em novo edital do Programa Mais Médicos foram preenchidas. De acordo com a pasta, até as 12h de hoje (26), 8.278 profissionais já estavam alocados em municípios para atuação imediata.

Ainda segundo a pasta, a apresentação dos médicos e a entrega de documentos previstos no edital deve ser feita até 14 de dezembro. Até a última sexta-feira (23), 40 profissionais haviam se apresentado às unidades básicas de saúde.

As inscrições para a nova seleção do programa seguem até 7 de dezembro por meio da página www.maismedicos.gov.br. O site, de acordo com o ministério, está estável. Podem participar profissionais formados no Brasil ou com diploma estrangeiro revalidado.

“O edital é a medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no qual o governo cubano informa que encerrou a cooperação no Programa Mais Médicos”, informou a pasta.

Levantamento

Um levantamento divulgado hoje pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que, entre 2013 e 2018, o número de médicos no país cresceu 21%. “O Brasil possui médicos ativos, com registro nos conselhos regionais de medicina, em número absoluto suficiente para atender às necessidades da população e, inclusive, para ocupar vagas abertas no Programa Mais Médicos”, diz a entidade. 

De acordo com o CFM, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no mesmo período, o país ganhou mais 7.462.186 habitantes, passando de 201.032.714 para 208.494.900. “Fica evidente que o percentual de crescimento da população médica foi 5,4 vezes maior do que o de crescimento da população em geral, nesse intervalo de tempo, que ficou em 3,7%”.

Ainda segundo o levantamento, com o aumento registrado na população médica, também subiu a razão de profissionais por grupo de mil habitantes no Brasil, que passou de 1,93 (2013) para 2,24 (2018). A variação aproximou o indicador nacional de países como Coréia do Sul (2,2), México (2,3), Japão (2,4) e Polônia (2,5).


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