Em apenas uma semana após lançamento, o programa Celular Seguro já resultou no bloqueio de 3.896 aparelhos. A iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública tem como objetivo combater o roubo, furto ou extravio de aparelhos celulares e aplicativos digitais no país.
De acordo com o Ministério, a ferramenta federal registrou, até a tarde da última terça-feira (26), 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Deste número, 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20 de dezembro, foram 1.113 medidas restritivas.
Desde o seu lançamento, no dia 19 de dezembro, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo por meio da plataforma gov.br. Destas, apenas 513.098 registraram os números das linhas de telefone que gostariam de bloquear remotamente.
Segundo o ministério, é possível acessar o aplicativo informando apenas o CPF, deixando de registrar os dados do aparelho. Por meio do site e do aplicativo, as vítimas podem comunicar o crime e pedir o bloqueio imediato dos aparelhos, dos aplicativos bancários e de novos acessos aos dispositivos.
Como funciona
Cada pessoa que se cadastra no programa Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, autorizando-as a efetuar os bloqueios em seu nome, caso o celular em questão seja furtado, roubado ou perdido. Assim sendo, o próprio dono do aparelho cadastrado pode bloqueá-lo acessando o site celularseguro.mj.gov.br, usando um computador seguro. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.
O Ministério da Justiça destaca que não há a opção de bloqueio temporário. O órgão esclarece que, caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.
Com informações da Agência Brasil
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