25 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 28/10/2021 às 12:22

Profissionais da segurança pública fazem mobilização geral cobrando “perdas salariais”

Foto: Profissionais da segurança pública fazem mobilização frente à Alego. (Foto: Arquivo. 9.12.2015)
Foto: Profissionais da segurança pública fazem mobilização frente à Alego. (Foto: Arquivo. 9.12.2015)

Marcada para às 14h, desta quinta-feira (28/10) os servidores da Segurança Pública prometem uma mobilização geral na porta da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para tratar sobre o reajuste da data-base dos anos em 2015, 2018, 2019 e 2020. No total as perdas salariais chegam a 26,81%.

A mobilização geral é de todos os servidores e militares do Estado de Goiás e alcança também os policiais civis, convocados pela União Goiana dos Policiais Civis. Segundo José Virgílio, presidente da Ugopoci, servidores de outras categorias também estarão presentes. “A data-base é para todo o mundo. Não só para segurança pública, mas também saúde e educação. Sobrevivemos do salário, não temos outra fonte de renda para sobreviver”, destacou.

No total são 32 entidades que devem receber aproximadamente 4 mil manifestantes. “O pessoal está 100% mobilizado. Tem ônibus vindo de todo o estado de Goiás. Vamos colocar as possibilidades para a Assembleia [Legislativa] avaliar o ”que pode ser feito”, destacou Virgílio. 

“Hoje não há possibilidade”, diz secretário sobre pagamento da data-base

Em entrevista coletiva na porta do Palácio das Esmeraldas, o secretário de Segurança Pública Rodney Miranda que presenciou à reunião do governador Ronaldo Caiado (DEM) e dos representantes dos movimentos, disse que hoje não há como o Estado se comprometer em pagar os atrasos do data-base.

“Hoje não há essa possibilidade sem comprometer toda a estrutura de recuperação que o governador tem liderado desde o início de 2019. Esse problema não foi causado por este governo. Não estão pedindo recomposição por parte desse governo. Estão pedindo uma recomposição que não é feita desde 2015”, pontuou sem especificar que duas dessas datas-bases já estavam debaixo da égide do democrata: 2019 e 2020. 

No entanto, ressaltou que é possível que tudo seja revisto e no ano que vem possa ser possivel corrigir os débitos. “Seria muito fácil virar as coisas para o passado e começar a trabalhar só a nossa questão. Mas temos responsabilidade inclusive com os servidores. Nós aqui falamos a verdade e o que está acontecendo. Acredito que maior parte dos servidores vai entender esse momento e temos a boa perspectiva de ano que vem resolvermos esse passado crítico”, destacou.


Leia mais sobre: Brasil / Destaque