Funcionários da Educação Estadual fizeram Assembleia em que foram discutidos pontos que serão levados para uma audiência com o governador Marconi Perillo (PSDB) marcada para o próximo dia 13. Uma das principais cobranças é a atualização do pagamento do piso salarial da categoria. A Data base dos professores é janeiro.
Foto: Sintego
“Nós trabalhadores em educação queremos tão somente o respeito a nossa Data Base e a lei do piso. Não queremos que o governo invente nada, que faça algo que não deveria ter sido planejado anteriormente. Data Base todo ano tem nosso piso todo ano tem, então não dá pra dizer que isso não será respeitado”, destaca a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima.
No dia 12 do mês passado, o governo encaminhou proposta de pagamento do piso. Retroativo a janeiro para professor nível 1 e nível 2 e para professores nível 3 e nível 4 viria só a partir de maio. A avaliação feita pelo Sindicato é que este tipo de situação rompe com o processo de isonomia da carreira.
Como a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores, a secretária de Educação, Raquel Teixeira, se comprometeu a tentar avançar em algum ponto. Como não foi possível, a categoria solicitou audiência com o governador Marconi Perillo.
De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, os trabalhadores da Educação não pretendem pelo menos por enquanto entrar em greve, mas buscar o diálogo.
“Nós estamos tentando buscar diálogo. Entendendo que esse é o melhor caminho. Não pretendemos entrar em greve, senão teremos que trabalhar dobrado, já temos vários problemas” afirma.
Durante a Assembleia, foi informado pela direção do Sintego que a justiça decidiu em favor dos professores dos níveis PIII e PIV e obriga o governo a pagar os quatro meses de reajuste do Piso salarial de 2013.
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