19 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:19

Professores protestam em frente à casa de Doria, na zona oeste de SP

(Foto: Nelson Antoine/FramePhoto/Folhapress)
(Foto: Nelson Antoine/FramePhoto/Folhapress)

Na manhã deste sábado (15), Dia do Professor, cerca de 60 professores reuniram-se em frente à mansão do prefeito João Doria (PSDB), no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, para protestar contra as propostas de Educação do tucano.

Os professores, que passaram em concurso no ano passado, pedem para serem nomeados. Eles temem não assumir o cargo porque o plano anunciado por Doria visa, entre outros aspectos, ampliar vagas de ensino apenas por meio de unidades conveniadas e não criadas de forma direta pela Prefeitura.

Deitados no chão e com bexigas nas mãos, eles entoam palavras de ordem como “ora, ora, ora, me chama agora Doria”.

O evento no Facebook que organiza o protesto chama para uma “manifestação pacífica que visa fortalecer a chamada de todos os concursados pela PMSP (CEI/EMEI/EMEF (Fund1 e Fund2)), garantindo os direitos dos professores aprovados. Bem como a realização de futuros concursos”.

O assessor de Doria, Paulo Mathias, falou ao microfone e, além fazer elogios à categoria, disse que segunda a equipe de transição vai receber representantes do movimento. Disse que um escritório foi montado na praça da Sé.

Ainda falou que vinha reforçar com eles que a gestão Doria será voltada ao diálogo. “A reivindicação de vocês é mais do que justa. Isso não é uma luta, isso é o exercício da democracia”, disse.

Ciclistas

É o segundo protesto realizado em frente a mansão de Doria. Na quarta (5), cerca de 50 ciclistas fizeram uma manifestação pacífica pedindo que o empresário não suspenda o programa de ampliação de ciclovias na cidade e que mantenha os limites de velocidade nas marginais.

O tucano disse durante a campanha eleitoral que aumentará a velocidade nas marginais -hoje em 50 km/h nas vias locais após programa de redução de limites feito pelo prefeito Fernando Haddad (PT)- assim que assumir o comando da cidade.

A “bicicletada” ou “pedalada pacífica” percorreu as ruas Padre João Manoel, Oscar Freire, Alameda Casa Branca, Canadá, França e Itália, onde o futuro prefeito mora. Já na porta da casa de Doria, eles acionaram os sinos das bicicletas e tocaram a campainha.

Para encerrar o ato, os ciclistas se deitaram no chão para simbolizar os mortos no trânsito e gritaram: “vai ter ciclovia”.

(Folhapress)

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