22 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 01/10/2021 às 14:41

“Melhor tratamento precoce é o impeachment de Bolsonaro”, avalia Manu Jacob

Foto: reprodução/Facebook.
Foto: reprodução/Facebook.

As manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocorrerão neste sábado (2), em diversas cidades brasileiras. Em meio à impopularidade do político, os movimento devem levar às ruas a bandeira do impeachment — é o que diz a professora Manu Jacob e ex-candidata à prefeitura de Goiânia, em 2020, em entrevista ao Diário de Goiás.

“A principal pauta desse movimento hoje é com certeza o impeachment do Bolsonaro. A gente entende que não deve esperar até às eleições, melhor tratamento precoce para o Brasil, hoje, é o impeachment do Bolsonaro. Então todos os escândalos que a CPI vem mostrando, a demora da compra das vacinas, corrupção na compra das vacinas, gabinete paralelo, Ministério da Saúde paralelo e agora a ligação do Ministério da Saúde com esse plano de saúde que selecionava, diminuía o oxigênio das pessoas que estavam na UTI, tudo isso pra fortalecer um discurso do presidente de tratamento precoce, então a nossa pauta e com outros movimento se unindo a gente é o impeachment do Bolsonaro”, narra Manu.

Em Goiás, a expectativa é de grande público, diversos partidos e movimentos sociais participarão do ato com o propósito de pedir o impeachment de Bolsonaro. Manu prevê um número de pessoas semelhante ou superior à manifestação passada dos mesmos organizadores.

“A expectativa de público é manter ou ser maior que os últimos atos devido aos últimos acontecimentos da Prevent Senior, das últimas declarações do Bolsonaro que não tem abandonado o discurso negacionista, tem levantado a bandeira do kit covid, do tratamento precoce, o seu discurso de 1000 mil dias de governo deixou isso muito evidente”, frisa a professora.

Líderes de esquerda ouvidos pelo DG dizem que a manifestação ‘sem dúvida’ será muito maior que a do dia 12 de setembro, organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Nesta, os partidores de esquerda boicotaram o movimento e deixaram de participar, mesmo sendo uma pauta convergente entre MBL e legendas de esquerda. O protesto acabou sendo considerado fraco em número de participantes.

Manu Jacob discorre também acerca da comparação dos atos deste dia 2 em relação aos do dia 12 — organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

“A diferença dessas manifestações para a do MBL [do dia 12 de setembro], é que o MBL compôs com esse governo, ele lutou com esse governo, foi às ruas para esse governo, foi uma força geradora desse governo, foi a favor do golpe. O segundo ponto é que eles organizaram e pediram para os movimentos sociais abaixarem suas bandeiras, isso nós não vamos aceitar”, pontua.

Diretora de Relações Institucionais da UNE, Thais Falone, explicou ao DG que ainda não foi definido o trajeto das manifestações em Goiânia. Sabe-se até agora que a concentração será às 9h, na Praça do Trabalhador. Falone disse ainda que nas próximas horas será decido toda a programação e divulgada nas redes sociais da UNE.


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