14 de setembro de 2024
Cidades

Professor preso por utilizar faixa contra Bolsonaro em carro depõe em processo que apura conduta do PM que o prendeu

Professor e secretário do PT foi preso por faixa 'Fora Bolsonaro Genocida'. (Foto: Reprodução/Instagram Arquidones Bites)
Professor e secretário do PT foi preso por faixa 'Fora Bolsonaro Genocida'. (Foto: Reprodução/Instagram Arquidones Bites)

O professor e dirigente do PT em Goiás, Arquidones Bites Leão, preso no dia 31 de maio por colocar uma faixa com os dizeres “Fora Bolsonaro Genocida” no capô do carro, prestará depoimento na próxima quarta-feira (16), no inquérito que apura a conduta do Tenente PM Marlon Jorge Albuquerque.

Foi Albuquerque quem deu voz de prisão a Leão, com base na Lei de Segurança Nacional. A abordagem foi gravada e divulgada nas redes sociais. O professor reclamou que foi agredido com pontapés pelos policiais.

A Polícia Federal informou, à época, que não foi constatado crime do professor que se enquadre na Lei de Segurança Nacional.

O depoimento está marcado para às 9h, na Seção Administrativa do 25º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Palmeiras de Goiás. O caso aconteceu em Trindade. O professor, porém, explicou que o depoimento foi marcado para outra cidade para evitar eventuais constrangimentos com colegas do PM investigado. A PM explicou que ambas as cidades compõem o 16º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM).

O Tenente Albuquerque está afastado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) desde o dia 1º de junho. Em nota, a SSP disse que o policial “responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta”. Enquanto isso, poderá exercer funções administrativas. Entidades de PMs divulgaram nota repudiando o afastamento.

O professor já prestou depoimento ao Ministério Público de Goiás na semana passada. Ao DG, ele avaliou que o processo transcorre com tranquilidade. “Está caminhando bem. Mas quem vai falar isso são Ministério Público e PM. Ao meu ver, está tudo bem. Estão averiguando e devem fazer a punição necessária ao policial”, destacou.


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