A educação em Goiás chorou no final desta sexta-feira (30/08). Um caso de violência dentro de uma escola em Águas Lindas, no entorno do Distrito Federal, terminou na morte do professor Bruno Pires de Oliveira, dentro da Escola Municipal Machado de Assis onde dava aulas.
Informações preliminares dão conta que um jovem de 18 anos foi advertido por Bruno. O homem deixou o local, mas retornou momentos depois com uma faca. Bruno bem que tentou fugir, mas o jovem que ainda não foi identificado conseguiu perfurar o seu fígado. Encaminhado ao Hospital Bom Jesus, na cidade, ele não resistiu aos ferimentos morrendo pouco depois de dar entrada na unidade.
Era mais ou menos meio dia quando o atentado aconteceu. Até o momento, o estudante-assassino não foi localizado pelas forças policiais. O delegado que está à frente do caso, Cléber Junio Martins só dará entrevista (coletiva) quando o assunto for elucidado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) assim que foi publicizado o assassinato, publicou nota lamentando a morte do educador. Ele era coordenador pedagógico no Colégio em que ministrava aulas. A nota, assinada por Bia de Lima, presidente do Sintego ainda lembra outro assassinato que aconteceu ainda este ano em Goiás. “A morte do professor Bruno é o segundo caso no Estado de Goiás somente neste ano de violência extrema no ambiente escolar. Em abril, o coordenador pedagógico Júlio César Barroso de Sousa, foi morto a tiros, por um estudante da Escola Estadual Céu Azul, em Valparaíso de Goiás”, relembrou.
O governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM) também não deixou de se posicionar no começo da noite sobre a morte do educador. Por meio do Twitter, ele mencionou que não dá mais para “conviver com a violência nas nossas escolas”. Também lembrou que as “forças policiais estão agindo com celeridade para prender o autor do crime”. “Todo o Estado de Goiás está de luto pela morte do professor Bruno Pires de Oliveira, do Colégio Estadual Machado de Assis, em Águas Lindas. Que nossas orações ajudem a trazer conforto à família do professor e à comunidade escolar.”, salientou.
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